Após dois anos parado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) retomou um inquérito contra a Globo por monopólio. O órgão investigava a rede de televisão por causa de um monopólio no futebol. O Cade procurou o Flamengo, bem como a Ferj e outrosclubes. A federação tem briga com a emissora por conta de rescisão do Campeonato Carioca de 2020.
Red Bull Bragantino, Bahia e Athletico-PR se juntaram ao Flamengo nas reuniões com o Cade e a Ferj, em junho deste ano. Dentre os clubes, o Mais Querido teve maior tempo de reunião em comparação aos demais. O Cade perguntou ao Flamengo se o clube sofreu represálias da Globo por ter recusado a fechar contrato para o Campeonato Carioca de 2020.
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A Ferj, em reunião no final do mês passado, deu detalhes da ação que move contra a Globo por conta da atitude do Flamengo de não renovar. A federação pede mais de R$ 150 milhões em indenização. Além disso, também emitiram uma nota sobre as investigações. Em contrapartida, segundo informações da Folha, o Flamengo preferiu se abster de comentários sobre o assunto.
Entenda a briga de Flamengo e Ferj com a Globo
Em 2020, o Flamengo decidiu não renovar o contrato do Carioca com a Globo após a emissora recusar os pedidos do clube para receber mais do que os três grandes rivais. O clube participou da articulação para aprovar a MP que tornou os clubes donos dos seus direitos como mandantes e passou a exibir e negociar os próprios jogos. Dessa forma, a Globo decidiu romper antecipadamente o contrato com a Ferj e os outros clubes.
Athletico-PR e Bragantino foram procurados devido às reclamações públicas dos clubes sobre os preços que recebem do pay-per-view. Atualmente, o Athletico não tem contrato com a Globo, que ofereceu R$ 6 milhões. Enquanto o Bragantino, recebe R$ 146 mil de pay-per-view. O clube que mais recebe cotas de televisão é o Flamengo, com R$ 163 milhões.
Sou de Teófilo Otoni-MG, mas moro e estudo jornalismo em Belo Horizonte, na PUC Minas. Apaixonado pelo Flamengo, videogames, Samba, MPB e sou ex-tenista.
