O Flamengo e a Caixa Econômica Federal estão mais próximos de chegarem a um preço aceitável para ambas as partes pelo terreno do antigo gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro. O Rubro-Negro pretende construir o tão sonhado estádio próprio. Representantes do clube e do banco estatal se reuniram nessa terça (21), em Brasília, e devem voltar a se reunir semana que vem, no Rio.
O colunista Lauro Jardim, de O Globo, publicou nesta quarta (22) que o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, esteve em Brasília nessa terça (21) para se reunir com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira. O encontro foi classificado como produtivo. O principal assunto foi o valor que a Caixa quer pela área de 87 mil metros quadrados que administra em nome do fundo imobiliário Porto Maravilha.
➕Gasômetro: Câmara recebe promessa e anima Caixa e Flamengo
Na coluna publicada nesta quarta (22), Lauro Jardim afirmou que a distância entre o que a Caixa quer receber pelo gasômetro e o que o Flamengo quer pagar diminuiu bastante. Inicialmente, o banco queria cerca de R$ 450 milhões, enquanto o clube avaliava pagar em torno de R$ 250 milhões.
Potencial construtivo da Gávea aproximou Flamengo do seu estádio
Ainda de acordo com Lauro Jardim, a decisão da prefeitura de permitir que o Flamengo venda no mercado o potencial construtivo da sede social da Gávea ajudou bastante no novo momento da negociação. O clube poderá arrecadar valor significativo ao oferecer o potencial contrutivo não usado na sede social a empreendedores que desejem realizar projetos na cidade do Rio de Janeiro.
A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro ainda precisa aprovar a venda do potencial construtivo da Gávea, mas de acordo com Lauro Jardim, a expectativa é que os vereadores não se oponham a um projeto que beneficie o clube mais popular do Brasil, especialmente em ano de eleições municipais. Flamengo e Caixa voltam a se reunir na semana que vem, dessa vez no Rio de Janeiro.