A maratona seguida de jogos cobra seu preço e o Flamengo deixa dois pontos contra o Bragantino antes de seguir para o Itaquerão
Nessa maratona completamente descabida de jogos era esperado que alguns pontos ficariam para trás, e ficou. Antes da revolta com o Flamengo pelo empate contra o fraco Bragantino, sobressai minha raiva por aquela que deveria prezar por seu produto, e consequentemente lutar por melhores condições dos jogos a serem realizados. Mas esperar bom senso vindo da CBF?
As mudanças no time já eram esperadas, porém, temos um elenco recheado de bons nomes para pôr em campo a qualquer momento, e foi o que ocorreu nesta quinta-feira, 15/10. Entre os 11 titulares nenhum era exatamente um novato; todos prontos pra vestir o Manto e dar continuidade à série de bons resultados conquistados durante essa saga.
Fazendo a análise fria da situação, certamente deveria estar claro a todos que o jogo não seria fácil. Isto porque o pequeno Bragantino joga tão bem ou tão ruim quanto seu companheiro de zona de rebaixamento, o Goiás. E se contra o Esmeraldino já foi aquele sofrimento pra sair com a vitória, por que contra o Massa Bruta seria diferente?
Vamos ao jogo
O primeiro tempo desse Flamengo e Bragantino foi quase o mais do mesmo que já vem acontecendo nas últimas partidas. Conforme o tempo ia passando um toca toca irritante para cima e para baixo e nada de chance real de gol, nada de fazer o goleiro do lado de lá suar a camisa. O que foi diferente contra o Bragantino é que saímos incólumes do primeiro tempo.
De notório apenas a péssima atuação do apitador que, aparentemente, estava tão cansado quanto nosso time e resolveu ficar parando a partida o máximo possível pra não correr o risco de ter que ficar dando piques desnecessários. Além disso, tivemos um lance que provavelmente é o que mais me irrita vendo um jogo: o escanteio que termina com um recuo ao goleiro. E já que nem juiz e nem VAR viram a bola na mão do zagueiro durante seu passo de bailarina dentro da área, os times seguiram para o vestiário com o placar da etapa inicial inalterado.
A segunda metade do jogo já começou com um golpe pra quem assim como eu estava confiante na vitória. Pedro, nosso homem gol, foi pro banco dar uma descansada até domingo. Azar o nosso que perdemos nosso artilheiro. É a tal maratona de jogos cobrando seu preço.
Surpreendentemente os caras acham um gol antes dos cinco minutos iniciais. Um bonito gol, inclusive. E aí começou o sofrimento e a expectativa para a virada. O roteiro foi o mesmo contra o Goiás, com o Flamengo dominando atrás do empate e vitória. Hoje paramos no empate, Lincoln garantiu que saíssemos dessa maratona sem um prejuízo maior.
Analisar a tabela apenas pela posição dos times é querer se enganar quando se espera jogo fácil pela frente. Não ficarei aqui metendo o malho em Fulano ou Ciclano, já temos torcedores suficientes para isso. O cansaço pesou e cobrou seu preço, segue o baile. Sigo extremamente confiante para a conquista do octa, afinal, entre erros e acertos nosso time vai tomando jeito e somando pontos. De tal forma que é questão de tempo até termos a liderança em mãos.