Fla Manguaça nega que preso por morte de palmeirense integre torcida

Nesta terça-feira (25), a Polícia Civil de São Paulo prendeu Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo suspeito de matar Gabriela Anelli. A jovem torcedora do Palmeiras foi atingida por uma garrafa de vidro durante uma confusão entre torcidas no entorno do Allianz Parque.

De acordo com a polícia, Jonathan estava junto com a Fla Manguaça, uma das torcidas organizadas do Flamengo. No entanto, a torcida emitiu nota oficial para negar que ele seja um integrante e cobrou retratação da mídia.

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“Viemos informar que Jonathan Messias não tem envolvimento nenhum com a Torcida Fla Manguaça. O RJTV informou que o mesmo estava com a Fla Manguaça… Como informamos na última nota, no momento do acontecido, estávamos, juntamente com outras Torcidas Organizadas do Flamengo, na Escolta Policial, assim como exigida pela própria Polícia de São Paulo. Exigimos retratação!”, diz trecho da nota oficial.

Primeiro suspeito já está em liberdade

Logo após a confusão entre torcedores, a polícia de São Paulo prendeu Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos. Leonardo também estava com os rubro-negros no momento que a garrafa foi atirada e o delegado responsável pelo caso até aquele momento, Cesar Saad, afirmou que o torcedor confessou ter atirado a garrafa. No entanto, Leonardo disse apenas que jogou pedras de gelo durante o depoimento.

Com análises de novas imagens e a má condução do caso, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu que Leonardo fosse solto. A juíza Marcela Raia de Sant’Anna afirmou que Leonardo não era fisicamente semelhante ao novo suspeito e pediu que o caso o fosse transferido para o DHPP.

“ Conforme imagens dos fatos feitas por pessoas desconhecidas, a pessoa que arremessou a garrafa contra os torcedores palmeirenses trata-se de um homem que possui barba. Sendo, portanto, fisicamente diferente do autuado. Além de vestir camisa clara, diversa da camisa do time do Flamengo que o autuado vestia quando foi preso”, disse a juíza.