Fla "joga para a torcida" ao pôr responsabilidade fiscal em estatuto, diz comentarista do Sportv
O comentarista do Sportv Wagner Vilaron disse no "Seleção Sportv" desta segunda-feira que colocar responsabilidade fiscal no estatuto, permitindo que dirigentes tenham que responder com o próprio patrimônio por irregularidades cometidas no exercício do mandato, como fez o Flamengo, é "jogar para a torcida".
- Para mim isso é jogar para a torcida. Já existia uma regulamentação que exigia essa responsabilidade, só que o sujeito assumia, pegava aquele monte de dívida, só que de repente para ele se eleger precisou do apoio do ex-presidente. Você tinha instrumentos legais que te possibilitavam responsabilizar o dirigente anterior, mas por uma série de convivências ali no clube nunca fez isso. Ter no estatuto é só mais um ali que se o cara não aplicar isso, não usar isso...
O Villaron opina como quem pergunta no boteco se o Ronaldo marcava o Zidane. Custa pesquisar antes de falar AO VIVO? pic.twitter.com/itvRg99eKY
— Tiago Ferreira (@cronistaesporte) 26 de dezembro de 2016
Curiosamente, quem defendeu o Flamengo no debate foi o jornalista Paulo Massini, que na semana passada causou polêmica ao acusar o clube de "mamar nas tetas do governo" por ter patrocínios de estatais.
- A forma como o Flamengo fez vai proporcionar um maior controle. O cara que sentar na cadeira ali, ele não vai colocar o patrimônio dele em discussão se ele for competente. Isso já é um grande, um enorme avanço.
Dias depois, outro comentarista do mesmo programa, André Loffredo, questionou a origem do dinheiro do Flamengo diante da especulação de que o clube irá contratar o argentino Darío Conca. O comentário levou o vice-presidente de Finanças, Claudio Pracownik, a dar uma longa entrevista à ESPN, concorrente do Sportv, detalhando o panorama financeiro do clube.