Filipe Luís diz que lesões são preço do futebol que quer apresentar

30/03/2025, 11:48
Atualizado: 30/03/2025
Danilo e Gerson observam entrada do Flamengo em campo

O empate do Flamengo na estreia do Campeonato Brasileiro, contra o Internacional, no último sábado (29), não trouxe novos jogadores lesionados. Ainda assim, o tópico foi abordado por Filipe Luís.

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Em entrevista coletiva após o duelo, o técnico do Flamengo foi questionado especificamente sobre os seguidos problemas na coxa que acometeram vários dos atletas do elenco.

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Em quase quatro meses de temporada, jogadores como Gerson, Bruno Henrique, Danilo, Everton Cebolinha e Michael já sentiram a coxa em algum momento, o que gerou alguns questionamentos.

Filipe, porém, demonstrou tranquilidade com o fato e explicou que o modelo de jogo pedido por ele tem como consequência uma carga muscular mais forte. Assim, o músculo posterior sofre mais.

"Nessas lesões do futebol, 70% são na posterior da coxa. É a maioria, porque o modelo de jogo pede. Pressionar a sprint [correndo], voltar para marcar a sprint, desmarcar-se no espaço a sprint", explicou.

Além do modelo em si, o técnico do Flamengo destacou que o time passou por uma maratona de jogos recentemente, mesmo com a semana livre para trabalhar antes da estreia no Brasileirão.

"Tivemos oito clássicos em doze jogos. Então, além do físico, tem o mental. O que eu mais admiro nesses jogadores é que eles não guardam nada, e as lesões vão acontecer. É um risco que eu corro pedindo para eles jogarem assim", disse.

Além da carga de jogos, Filipe também aproveitou para ressaltar que os atletas respondem de maneiras diferentes à sequência da temporada. Enquanto alguns têm maior resistência, outros sofrem mais.

"Há jogadores com mais predisposição, outros com menos. Há jogadores que conseguem jogar toda a temporada e apenas ter algum problema físico. Tentamos dosar a carga, mas não controlamos tudo", admitiu.

Segundo ele, a única lesão mais grave entre as citadas foi a do atacante Michael, que já retornou aos gramados — e foi até titular contra o Internacional.

"Às vezes, eles fazem algumas ações e acabam sentindo. A única lesão que foi grande foi a do Michel. Todas as outras foram edema, grau 1, que é uma sobrecarga. Só que tiram o jogador por dez dias, duas semanas", lamentou.

Por fim, Filipe garantiu que o Flamengo trabalha para reduzir as lesões e disse acreditar que a sequência de jogos vai ajudar a evitar novos problemas.

"Mas estamos trabalhando, claro, para poder... Acredito que, com a sequência de jogos, até melhore isso. E eles se condicionem cada vez melhor para poder ajudar a equipe", finalizou Filipe Luís.

Agora, o Rubro-Negro foca na estreia da Libertadores. Na próxima quinta-feira, o Flamengo viaja à Venezuela para encarar o Deportivo Táchira, a partir das 21h30 (horário de Brasília).