Filipe Luís diz que colocaria Michael, mas explica opção por Fabrício Bruno após expulsão

20/10/2024, 18:48
Filipe Luís, técnico do Flamengo, em entrevista coletiva após Corinthians x Flamengo na Copa do Brasil

Filipe Luís concedeu entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 do Flamengo com o Corinthians e classificação à final da Copa do Brasil, neste domingo (20). O treinador rubro-negro explicou que possui esquemas pré-determinados para o caso de expulsão, como aconteceu com Bruno Henrique logo aos 27 minutos, o que explica a rápida decisão de colocar Fabrício Bruno na vaga de Gabigol.

“Penso em todas as possibilidades dentro do jogo, anoto, planejo, não sempre sai do jeito que a gente espera, não sempre acontecem as coisas que a gente vem planejando, mas uma expulsão sempre é prevista e o possível cenário do jogo também. Isso aí, primeiro, muitas experiências que vivi jogando em vários tipos de sistemas diferentes com a menos, jogando com a mais, e decidimos rápido, porque já estava previsto se isso acontecesse com a comissão, a gente decidiu muito rápido, porque o time tem que ter uma resposta do treinador nesse momento imediato para saber o que fazer, e foram sublimes”, iniciou Filipe Luís.

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Em seguida, o treinador foi questionado sobre o motivo que o levou a colocar Fabrício e não Michael, por exemplo, para ter opção de velocidade. Filipe explicou que o atacante ainda não está 100% de lesão muscular, mas ainda assim era uma “troca certa”. Contudo, lesão de De La Cruz o fez mudar decisão.

“O Michael era uma troca certa hoje, mas com uma troca que fizemos no primeiro tempo e a segunda depois com a lesão do Nico, me deixou só com mais uma parada. “Então eu tive que segurar o máximo possível essa parada, por se alguém não aguentasse até o final, porque estava correndo muito, por se alguém tivesse mais uma lesão. E eu tive que aguentar a última troca, que foi o Plata, até o final. Então o Michael não entrou por um motivo tático hoje.”, disse.

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Questionado novamente sobre a troca de Gabigol por Fabrício Bruno após o vermelho para Bruno Henrique, Filipe Luís se aprofundou na tática. Ele disse que a ideia era entregar a bola para o adversário e tentar retê-la ao máximo com o meias quando conseguisse o roubo. Com isso definido, o time poderia criar chances conforme o Corinthians se lançasse ao ataque, o que aconteceu.

“O meu pensamento primeiro era proteger a defesa e entregar a bola para o Corinthians. Entregar a bola para eles e saber que eles iam ter que criar. Porque muitas vezes a gente vai pressionar, corre muitos riscos e eles têm jogadores rápidos na frente. Então, a partir desse momento, entregar a bola e a gente saber da capacidade dos jogadores.Arrascaeta tende a não perder a bola, Gerson não perde a bola. O próprio Eric, que fez um jogo extraordinário. Não perde a bola, ou perde pouca bola.” 


Matheus Celani
Autor

Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.