Filipe Luís admite poupar jogadores em Internacional x Flamengo
Filipe Luís concedeu entrevista coletiva após a vitória do Flamengo sobre o Juventude no Maracanã, neste sábado (20). O treinador elogiou o time pelo triunfo e já começou a projetar a partida contra o Internacional de quarta-feira (30), no Beira-Rio, por jogo atrasado da 17ª rodada do Brasileirão. Apesar da importância do confronto, o treinador admite que vai poupar atletas visando a final da Copa do Brasil.
“Time do Inter é muito forte, a partir de amanha vou começar a preparar esse jogo. É uma questão que estamos com o grupo muito enxuto. Não temos como preservar muita gente. Muitos desfalques, lesionados. Alguns estão retornando. Mas já somos pouco. O que eu miro agora é esse jogo. Claro que a final está aí, é o jogo do ano, todos sabem da importância. Alguns vão jogar e outros vão descansar, mas sempre pensando em vencer, que é o mais importante”, disse Filipe Luís.
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O treinador reforçou a importância de vencer o time gaúcho ainda que precise fazer mudanças no time. Afinal, um triunfo fará o Mengão chegar a 57 pontos e assumir a terceira posição na tabela do Brasileirão, além de diminuir a diferença para Palmeiras e Botafogo.
“Preparar muito bem o jogo, todas as soluções para os jogadores, como atacar, como defender e ganhar do Internacional. E não estou só falando isso, eu faço isso e peço para os jogadores fazerem também. Não adianta nada olhar a tabela. Tudo depende de ganhar do Internacional. Tudo aqui no Flamengo é intenso. Então, é importante o próximo objetivo”, acrescentou.
Técnico comenta pressão de comandar o Flamengo
Filipe foi questionado sobre essa constante pressão por bons resultados em diferentes competições no Flamengo. Mas o atual técnico rubro-negro, ídolo como jogador, diz gostar dessa exigência que trabalhar no clube traz.
“Eu amo viver sob pressão. É o que me motiva, o que me gera essa paixão que eu tenho. Agora, falar com vocês aqui, é pressão, e eu me sinto confortável nesse momento. Estou mais vivo do que nunca. Quando eu não tenho isso, quando estou de férias muito tempo, aí é que eu em preocupo. Quando tenho isso aqui, essa cobrança, de me exigir ao máximo, de aprender, de toda hora ter que evoluir, inclusive falar como um treinador numa coletiva, tudo isso me desafia muito e me faz evoluir como ser humano e como técnico”, comentou o ídolo rubro-negro.