Com o fornecimento de luz cortado e a segurança reduzida, o Maracanã se tornou alvo fácil para bandidos. O presidente da Ferj, Rubens Lopes, confirmou a denúncia feita pela blogueira Cris Dissat, do Fim de Jogo, de que ao menos um busto de bronze foi roubado nas últimas horas. Além disso, extintores, mangueiras e aparelhos de TV também foram levados. Lopes, que convocou para a próxima terça uma reunião com os presidentes de clubes para buscar uma solução para reabrir o estádio, pede uma intervenção imediata do governo no estádio.
- Sem isso, talvez de nada adiante a reunião com os clubes - afirmou o cartola ao Globoesporte.com.
O Maracanã está "sem dono" desde que a Odebrecht se recusou a assinar o termo de devolução do estádio pelo Comitê Rio-2016. Apesar disso, o governo Pezão nomeou uma comissão para analisar as propostas feitas por dois consórcios para comprar a concessão da empreiteira - o resultado deveria ter sido anunciado no fim de dezembro, mas até agora nada. Na semana passada, ao rejeitar a possibilidade de municipalização do estádio, o governador Pezão prometeu uma solução até o fim de janeiro. Enquanto isso, o estádio se deteriora a olhos vistos, como mostraram imagens aéreas do campo feitas ontem.
A Ferj explicou que, como o estádio está sem fornecimento de luz, as maçanetas das portas que funcionam por biometria podem ser abertas por qualquer um, o que facilita o acesso de criminosos ao estádio.
Segundo o Fim de Jogo, o busto roubado foi justamente do jornalista rubro-negro Mario Filho, irmão de Nelson Rodrigues, que dá o nome oficial ao estádio.
confirmado q foi roubado o busto do mario filho - maracanã. finalmente estão dando queixa agora na 18°DP #SOSMaracana
— Fim de Jogo (@fimdejogo) 10 de janeiro de 2017
Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, um segundo busto foi roubado: do ex-prefeito do Rio de Janeiro Mendes de Moraes, em cuja gestão o estádio foi inaugurado.
O governo do estado diz que a responsabilidade pela preservação do acervo é de quem administra o estádio. Já a concessionária afirma que passou o acervo aos cuidados da Suderj, órgão governamental que administrava o Maracanã antes da concessão, quando entregou o controle ao Comitê Rio 2016.
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