Uma importante discussão está sendo levantada pela Fenapaf nesta terça-feira (5). Uma reunião acontece de forma online e com a presença do presidente da CBF. Ednaldo Rodrigues assiste os dirigentes deliberando acerca do aumento do limite de estrangeiros por partida em cada time e a proibição da grama sintética.
A proposta apresenta a possibilidade de nove estrangeiros atuarem juntos em campo em um mesmo time. Ou seja, diminuindo a obrigatoriedade de brasileiros para apenas dois. O número de estrangeiros no futebol brasileiro está cada vez maior, chegando a 140 nas Séries A e B. No Flamengo, são quatro uruguaios cotados para serem titulares, além do chileno Pulgar e o goleiro argentino Rossi, batendo seis titulares estrangeiros.
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O presidente da Fenapaf, Alfredo Sampaio, cobrou Ednaldo e se mostrou desfavorável ao aumento, lembrando que recentemente o número já passou de cinco para sete jogadores de fora do Brasil.
“Já cobrei o presidente da CBF (Ednaldo Rodrigues) sobre o tema por ofício. Era cinco e virou sete. Agora querem nove. É estrangeiro demais. O futebol brasileiro precisa de socorro”, diz.
Proibição da grama sintética em pauta na CBF
Athletico, Botafogo e Palmeiras podem entrar em apuros em breve. Esses são os três clubes que se vangloriam de seus “tapetinhos“, ou seja, seus campos sintéticos que praticamente transformam o jogo em outro esporte, conforme entende a diretoria do Flamengo.
A associação que representa os jogadores pede a proibição dos campos artificiais. Para isso, um período de transição seria instaurado, visto que não há viabilidade de uma troca total do dia para a noite, mas fato é que a proibição desses gramados pode acontecer.
Além disso, jogadores dos 20 clubes da Série A vão comentar sobre a violência no futebol brasileiro e se reunir para tratar do tema. Para representar o Rubro-Negro, Arrascaeta é quem participa. O fato se dá após as agressões sofridas pelos jogadores do Fortaleza, que tiveram o ônibus apedrejado por uma torcida organizada do Sport.
