Falando de Tática: Michael Johnston pode destravar jogos para Flamengo

O Flamengo está muito perto de oficializar Michael Johnston, que está fechado com o clube. Mas ainda enfrenta resistência de parte da torcida por conta dos números ruins na segunda divisão inglesa.
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Mas muito mais do que os números, que até são similares aos de Gerson, o aspecto tático do atleta pode ser importante para a equipe de Filipe Luís.

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É o que indica o analista tático Raphael Rabello, do canal Falando de Tática. Ele afirma que o jogador pode trazer valências que os atuais pontas não trazem ao time.
A principal delas é a capacidade de destravar jogos por meio da criação de espaços. Seja com dribles ou passes, Johnston sabe criar boas condições para o time.
"Atacante tem que ter número, mas quando a gente vai olhando para as características do Michael Johnston, o contexto que ele estava inserido e o contexto que ele vai passar a estar inserido agora, a gente entende que dá para ele entregar mais número", inicia, antes de comentar:
"Tem uma característica dele que pode ajudar muito o Flamengo. Na verdade, ele apresenta alguns indicadores que os pontas que estão lá, , até pela má fase que vivem, não apresentam", comenta.
Como Michael Johnston pode criar espaços para o Flamengo
Segundo Raphael, trata-se de um ponta habilidoso, que vai bem no mano a mano. Portanto, o torcedor pode esperar muita geração de espaços.
"É forte no um para um, indiscutível. É habilidoso, boa relação com bola. Capacidade grande de vencer os duelos. Ele gera espaço para os companheiros, gera homem livre. Leva muito a bola ao fundo, algo que falta muito aos pontas do Flamengo hoje. Quando ele leva a bola ao fundo, fixa dois atletas e empurra a última linha, gerando espaço na frente da área. Ele tem essa capacidade de libertar espaços importantes", afirma.
Além disso, o irlandês lê bem o jogo e sabe identificar as vantagens.
"É um cara que consegue entender onde está a vantagem, faz o cruzamento. Quem ataca a área tem vantagem, ele faz o cruzamento de canhota. Fixa dois jogadores, identifica a chegada de um homem livre atacando espaço e faz o passe com muita inteligência", afirma.
Passes também se destacam
Outra característica que ele tem e os demais pontas do Flamengo não possuem é o bom passe na profundidade, deixando o time em boas condições de atacar.
"Capacidade de achar passes na profundidade. O ponta tem que ter essa capacidade. Tem dois jogadores preocupados com ele, o companheiro faz o facão e ele dá o passe no tempo e força certos. Falta isso aos pontas do Flamengo", diz.
Por fim, o analista admite que não é um jogador espetacular, mas enxerga o estrangeiro sendo importante no elenco.
"Está longe de ser um craque, jogador dos sonhos. Mas tem um encaixe com o que o Flamengo estava precisando, um abridor de latas, um cara que vai abrir espaços", conclui. Veja a análise completa abaixo.