Fabrício Chicca propõe concurso mundial de projetos para estádio do Flamengo

A torcida do Flamengo viveu os últimos dias já pensando em como será o estádio do clube no terreno do Gasômetro. Desde a publicação do decreto de desapropriação da área de 88 mil metros quadrados, torcedores debatem o melhor estilo para que o Rubro-Negro tenha uma casa que traduza toda a grandeza e imponência do Fla e da sua Nação.
O arquiteto e pesquisador especialista em estádios Fabrício Chicca, que foi um dos mais ativos debatedores da questão do estádio do Flamengo desde 2017, deu uma ideia que pode tornar a construção do campo de jogo rubro-negro algo ainda mais global. Em live no Canal Mundo na Bola, nesta terça (25), Chicca propôs um concurso internacional entre escritórios de arquitetura.
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Para o especialista, o Flamengo deveria abrir para escritórios ao redor do mundo a chance de projetar um estádio que atendesse as necessidades e os desejos do clube e da Nação Rubro-Negra. Para Chicca, o novo estádio do Fla precisa ser um “caldeirão mortal” para os adversários. O arquiteto, que também é rubro-negro, considera que o stress visual e o stress sonoro devem ser pensados na hora de se desenhar o novo equipamento.
Flamengo tem longo caminho até estádio virar realidade
A notícia de que a prefeitura do Rio de Janeiro publicou o decreto que desapropria o terreno do Gasômetro foi importante para o Flamengo, mas representa apenas o primeiro passo em um longo caminho. Agora, o clube precisa comprar a área e realizar todos os estudos de viabilidade para a realização das obras.
Outra questão é o custo do estádio. Com ideia de construir uma praça de esportes para 80 mil pessoas, o Flamengo sabe que vai gastar entre R$ 1,5 bi e R$ 2 bi. Os meios de financiar tal esforço já preocupa os rubro-negros mais atentos. O Fla precisa achar as soluções para construir o estádio sem prejudicar as outras áreas do clube, principalmente o departamento de futebol.