A participação para chegada de Allan provavelmente foi o único ponto positivo de toda a passagem de Jorge Sampaoli pelo Flamengo, mas o volante também já foi alvo do jeito . Companheiro do meia no Atlético-MG comandando pelo argentino, em 2020, o ex-jogador Fábio Santos lembrou jeito diferente do técnico cobrar o volante.
“O Allan, volante do Flamengo, meu irmão. Ele chamou o Allan em uma sala, com computador aberto e falou: ‘Allan, já assisti filme de todas maneiras da minha vida: pai matando filho, gente morrendo afogada, queda de avião… as cenas mais tristes da minha vida, e eu nunca chorei tanto quanto vendo os lances do seu jogo’ (risos)”, disse Fábio Santos em participação no Charla Podcast.
➕: Flamengo pode não ter lateral-esquerdo para jogo contra Grêmio
O momento é citado pelo ex-lateral como um dos momentos engraçados da passagem de Sampaoli pelo Atlético. Mas admite que foi período de “mais momentos difíceis do que bons”, com relatos ao que se falava do argentino no Flamengo.
“Sampaoli é um dos melhores treinadores taticamente que eu peguei, mas o baixinho é chato. O dia a dia dele é chato. Tão chato que chega a ser engraçado. (…) A relação dele era ruim com todo mundo, porque ele é enjoado mesmo. Eu desisti de cumprimentar, fiquei quatro meses dando bom dia e ele não respondia”, disse, antes de completar:
“Tem dia que ele escolhe um para pegar no pé no treinamento. Você pode acertar ou errar que ele vai te incomodar até o final. Aí quando ele vê que você está começando a esquentar ele vai para outro…
Allan cresce no Flamengo de Tite e briga por vaga de titular
Sampaoli elogiou muito Allan em sua chegada, deu sequência em campo e existia expectativa que o volante fosse peça importante. Mas, além de coletivo muito ruim que dificultava o destaque individual dos jogadores, o volante sofreu duas lesões muito próximas. Quando se recuperou, o argentino não estava mais no clube.
O início com Tite também não foi fácil, também por lesões, mas o os últimos meses foram de afirmação para o atleta no Mengão. Ele começou com boas atuações saindo do banco de reservas, assumiu posição após lesão de Pulgar e hoje briga por vaga no 11 inicial.
Ele disputou os últimos 11 jogos do Fla, 10 como titular, mas deixou clássico contra o Vasco lesionado. Problema no músculo posterior da coxa direita pode tirar o atleta de duas a quatro semanas. Contudo, com Pulgar na Seleção Chilena para a Copa América, tendência é que retorne ainda titular.