Ex-jogador do Flamengo e atualmente no Kashiwa Reysol, o meia Matheus Sávio veio à público e revelou alguns motivos de não ter explodido na Gávea como todos esperavam. De acordo com o atual camisa 10 do time japonês, se tivesse a cabeça de hoje, não usaria álcool quando Luxa o lançou aos profissionais do Fla em 2015.
“Eu me prejudiquei muito quando estava no profissional, estava com carro… com o meu pensamento hoje, casado, com filho, morando no Japão, eu vejo que poderia ser mais profissional. Serviu como aprendizado para a minha carreira. Eu estou com 25 anos, não foi tarde, porque a oportunidade passa e, depois, não adianta ficar remoendo. Sou claro quanto a isso e comigo mesmo: eu poderia ser mais profissional. Eu poderia ter sido mais profissional e a minha carreira poderia ter tomado outros caminhos, como a Europa. Eu teria feito diferente. Como atleta, eu dormiria cedo, não beberia… hoje eu não bebo mais, mas antigamente eu bebia, me prejudicou, tenho consciência”, disse Matheus ao Charla Podcast.
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Facilidade de ser jogador o deslumbrou no Flamengo
“Quando eu surgi, nós tínhamos as coisas muito fáceis. Eu andava de carro 0km com 18 anos, mulheres, mensagens, vinha de tudo que era lado. Passei a morar sozinho, não tive controle na época como deveria. Eu tentava me policiar na época, mas não foi suficiente. O mais difícil é você se manter (depois que chega). Muito novo, eu não tinha noção do que estava acontecendo na minha vida: “Estou jogando no Flamengo, no profissional, todo mundo me conhece, onde eu vou todos querem tirar uma foto, tudo fácil, vou em restaurante e não pego fila”, então a vida tornou algumas coisas acessíveis, que eu não sonhava ter”, finalizou.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...