Ex-Flamengo defende Sampaoli e reforça 'Arrascaetadependência'

12/07/2023, 13:53
Athletico-PR, Fluminense e América-MG: os próximos jogos do Flamengo

No último sábado (8), o Flamengo visitou o Palmeiras no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro, e voltou com um ponto na bagagem após empatar por 1×1. Um ponto que chamou a atenção foi a escalação de Sampaoli, que entrou em campo com Luiz Araújo e Cebolinha e deixou Arrascaeta e Everton Ribeiro no banco.

A estratégia do técnico argentino não deu certo, o Palmeiras encurralou o Flamengo e foi para o intervalo vencendo por 1×0. O time só andou com as entradas dos dois meias considerados titulares, e o Rubro-Negro empatou o jogo e poderia até ter vencido. No entanto, para Silas, ex-treinador do Flamengo e hoje comentarista da ESPN, a ideia de Sampaoli era boa.

Leia mais: CBF deve afastar árbitro por erros na rodada, mas não o que errou contra Flamengo

“O time que ele colocou, com Luiz Araújo de um lado e Everton do outro, foi justamente para fazer essa dobra de marcação por conta da dinâmica do Palmeiras. Não deu certo porque no primeiro tempo o Palmeiras foi melhor do que o Flamengo, mas a ideia do Sampaoli não foi ruim não“, disse Silas, antes de afirmar que o Rubro-Negro sofre de “Arrascaetadependência”.

“E aí ele coloca os outros jogadores… Mas o Flamengo é Arrascaeta dependente, isso é fato. Bruno Henrique machucou agora, mas voltou muito bem também. Mas a ideia para mim não foi ruim. E outra, se o Palmeiras faz os gols no primeiro tempo, o Flamengo volta com o esse time, não aguentaria a dinâmica do Palmeiras”, completou.

Arrascaeta mudou o Flamengo contra o Palmeiras

Autor do gol do empate contra o Palmeiras, Arrascaeta mudou a cara do Flamengo no segundo tempo da partida. Assim, após a partida, o analista tático da FlaTV, Bruno Pet, explicou em seu Twitter como o uruguaio foi utilizado por Sampaoli no Allianz Parque:

”Arrascaeta entrou aos 15 do segundo tempo como meia-esquerda. Sendo assim, jogou nessa posição alguns minutos. Contudo, com a entrada de Bruno Henrique aos 30, o uruguaio passou a jogar mais centralizado. Ou seja, essa mudança de posicionamento foi uma resposta de Sampaoli a Abel, que havia colocado mais um zagueiro em campo (Murilo na vaga de Arthur) e passou a se defender com três zagueiros em uma linha de cinco”, iniciou Pet.

”Por ficar flutuando toda hora nesse espaço nas costas dos volantes e gostar de pisar muito na área, Arrascaeta exigia muita concentração do sistema defensivo do Palmeiras. Por isso, dois minutos depois veio o primeiro vacilo do Palmeiras nesse tipo de situação e o consequente gol do Flamengo. Mas isso por conta da constante movimentação de Arrascaeta. Pensa sempre um passo à frente do adversário. Craque com e sem a bola”, afirmou.


Partilha
André Antunes
Autor

28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.