Evander ou Rollheiser? Analista aponta melhor custo-benefício ao Fla
O Flamengo faz movimentações no mercado buscando melhorar a sua equipe para 2024. Diogo Lemos já deixou claro que o clube não escuta o torcedor na hora de contratar. Tanto que o ex-Vasco Evander entrou no radar. O meia se tornou a prioridade do momento. Mas Rollheiser também é especulado e parecer ter uma aceitação um pouco melhor.
O canal Falando de Tática, inclusive, decidiu fazer uma análise entre os dois jogadores. Mas não só na parte tática. O negócio financeiro e em custo-benefício foi estudado e o criador de conteúdo chegou a um veredito. Depois das análises com imagens, ele explica que o argentino é uma opção melhor.
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“Talvez nenhum dos dois seja a solução ideal. Mas sente eles, eu escolheria o argentino. Mais jovem, valor mais ou menos o mesmo. O custo-benefício é válido? Para o Rollheiser, talvez sim. O Evander eu acho que não. O Rollheiser joga em um nível um pouco mais alto. O Evander sempre jogou em um patamar bem abaixo. Mas acho que pode encontrar um jogador com custo-benefício melhor, tem opções”, explica.
O Flamengo pode pagar até R$ 41 milhões por Evander. O clube tenta convencer o Portland Timbers a vender o jogador. Especula-se que o valor de Rollheiser também gire em torno de R$ 40 a R$ 50 milhões.
Análise de Rollheiser
No Falando de Tática, o destaque para Rollheiser fica para a parte dos passes. Enquanto Evander é mais finalizado, o argentino se mostra um grande criador.
“Rollheiser é ótimo passador e resolve muitas situações com poucos toques. O passe é inteligente. Dá passe de primeira achando profundidade. Mapeia o espaço e sabe o que acontece a sua volta. É capaz de achar passes de costas para eles. No Brasileiro, ele não teria dificuldades em achar soluções com pouco tempo e espaço. Passe longo, curto, de ruptura, tudo de primeira”, inicia, antes de lembrar:
“Muito se fala sobre não ter vingado no River. Teve uma lesão séria no joelho e quando voltou não teve sequência. Ele mesmo não quis renovar. Ele vem tendo um bom nível de atuações no Estudiantes”, conta.
A movimentação e a forma como atua com bola também diferencia Rollheiser, que não teve pontos negativos apontados.
“Conduz muito bem a bola, próximo do pé. Não é extremamente veloz mas tem técnica e habilidade para se livrar dos marcadores e achar um bom passe. Muita visão de jogo, percebe movimentação. Ele atua com muita naturalidade, facilidade, tanto sendo passador como sendo o cara que recebe para ser o finalizador”, explica.
Análise de Evander
No caso de Evander, a finalização é o atributo em destaque. O jogador chuta bem. Principalmente de longe: “Ótimo finalizador de média distância. Parece um atacante na movimentação dentro da área. Trava a corrida e sabe quando finalizar. Jogador técnico assim como o Rollheiser. Muito refinado”, opina, antes de complementar:
“Tem um jogo a um toque quando o time está progredindo. Bom entendimento quando a marcação está apertada. Baixa bem para construir o jogo. Tem facilidade para se associar, tabelar. Bate muito bem na bola. É capaz de fazer a bola andar”, explica.
Por fim, Evander tem um ponto negativo a ser destacado. O comprometimento defensivo é praticamente nulo. Certamente, isso o atrapalharia a ser escalado por Tite.
“O calcanhar de aquiles é a intensidade sem a bola. Capacidade que ele tem de correr para trás, recuperar as costas, é bem abaixo do que se espera de um jogador do Flamengo. É pouco comprometido com isso. Tem um senso de urgência muito baixo. Preocupação bem pequena. Ao saltar pressão, salta por saltar. Não tem muito esse controle e falta foco na abordagem defensiva”, finaliza.