Estádio do Flamengo: clube precisa solucionar impasse para remoção da estrutura de gás
O Flamengo ganhou um impasse para solucionar para dar prosseguimento no projeto da construção de seu novo estádio no Gasômetro. A ideia é que o estádio do Flamengo seja inaugurado em 2029, no aniversário do clube, mas a construção deve ser iniciada após a resolução do problema com a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro, a Agnersa.
É que a empresa quer que o clube discuta com a CEG, Companhia Distribuidora de Gás, debatam sobre a segurança e os impactos para que a arena seja construída. Isso porque há instalações da CEG no espaço, ou seja, para que a construção se inicie, será preciso retirar os galpões, depósitos, laboratórios e o gasoduto, além da estação de regularem e medicação da CEG.
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O procurador-geral da Agnersa, Marcus Vinícius Barbosa, pede a ciência do clube sobre as necessidades.
“Necessário recomendar que o Clube de Regatas do Flamengo seja oficiado para que tome ciência da relevância da infraestrutura existente no local e para que seja informado que a construção de qualquer equipamento esportivo no imóvel está condicionada à definição de uma solução relacionada à transferência da referida infraestrutura, a qual deverá ser diretamente negociada com a CEG e mediada pela Agnersa e pelo Estado do Rio de Janeiro”, afirma.
Parecer pede que o custeamento seja feito pelo Flamengo
O grande imbróglio se dá para saber quem bancará a transferência de todos esses equipamentos. O parecer, porém, indica que a CEG não é responsável e o Flamengo precisaria arcar com a problemática.
"Administração Pública Municipal atribui ao vencedor do certame e futuro proprietário do imóvel a responsabilidade pelos custos relacionado à eventual desmobilização e transferência das instalações e equipamentos. Portanto, compreende-se que caberá a CEG negociar com o Clube de Regatas do Flamengo a resolução da controvérsia", aponta o documento.
A Prefeitura já afirmou que limpará o terreno, mas essas instalações passam a ser responsabilidade do clube após a compra do Gasômetro.
“Estão me fazendo defender o Flamengo mais do que eu gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e que, quando ela acontecer, será de responsabilidade da Prefeitura do Rio, que sabe que essa estrutura não pode estar em uma área que já em recebendo tantos edifícios residenciais. Está em nossos planos há tempos! O Flamengo terá seu estádio novo ali no Gasômetro com toda a qualidade e segurança que a região exige e merece. Ponto final”, disse Eduardo Paes, em setembro.
Nessa quinta-feira (5), a Prefeitura confirmou que a limpeza começou no dia 4 de novembro, mas em nota, diz também que o Flamengo é responsável por transportar as estruturas.
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— Mundo Rubro Negro - Notícias do Flamengo (@MRN_CRF) December 5, 2024