Estádio do Flamengo: clube persegue acordo de cavalheiros com Caixa
Na manhã desta terça-feira (16), o prefeito Eduardo Paes e o deputado federal Pedro Paulo (PSD) se reuniram com Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal. O encontro aconteceu em Brasília, e foi um pedido do banco. A reunião não contou com nomes do clube, mas os dirigentes acompanham de perto os desdobramentos envolvendo o terreno do Gasômetro, que pode abrigar o estádio do Flamengo.
A ideia é apaziguar a situação. Isso porque a Caixa Econômica Federal deseja receber R$ 250 milhões pelo terreno do Gasômetro. Assim, um pedido no futuro na justiça após o arremate do clube no leilão poderia atrasar as obras do estádio do Flamengo. O jornal O Globo afirma que a tentativa é por um acordo de cavalheiros.
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Com a desapropriação do terreno do Gasômetro por conta do Decreto de Eduardo Paes, o valor mínimo é de R$ 138 milhões. O leilão acontece no dia 31 de julho, quando o estádio do Flamengo começará a sair do campo do sonho para a realidade com o sucesso na compra. Pensando nisso, Rodolfo Landim também vai se reunir com Carlos Vieira nos próximos dias, conforme soube o MRN. Arthur Lira o acompanhará, e o mandatário aproveita a viagem para Brasília, onde acontece Flamengo x Criciúma, para resolver a questão.
Caixa baixa a guarda e prefeito comemora
Com as conversas em andamento, a Caixa começa a baixar a guarda, deixando o caminho ainda mais livre para o estádio do Flamengo. Eduardo Paes, inclusive, postou foto com Carlos Vieira e Pedro Paulo, dando a entender que o presidente da Caixa está aberto a colaborar.
“As coisas estão caminhando bem. Continuaremos a realizar em parceria com o Governo Federal os sonhos dos cariocas”, escreve o prefeito, que ajuda na empreitada do estádio do Flamengo, em seu Instagram.
Clube tem limite para pagar por terreno do estádio do Flamengo
Ao canal Paparazzo Rubro-Negro, Rodrigo Dunshee comentou o assunto. O pré-candidato à presidência do Mengão apoiado por Rodolfo Landim disse que o clube jamais pensou em pagar R$ 250 milhões pelo terreno onde se quer construir o estádio do Flamengo.
Dunshee, aliás, revela que o clube tem um limite de R$ 146 milhões pelo terreno onde fará o estádio. A cúpula rubro-negra chegou ao valor com base em cálculos levando em consideração o valor pago pela prefeitura em terreno próximo, para construção do Terminal Gentileza.
“O Flamengo nunca quis pagar R$ 250 milhões no terreno do Gasômetro. Nossa intenção foi sempre de pagar 146 milhões, no máximo. Para chegar a esse valor, utilizamos o que foi pedido pela própria Caixa para o metro quadrado no processo do Terminal Gentileza. Pediram R$ 2 mil, e a prefeitura pagou R$ 1.500. Oferecemos mais do que a prefeitura pagou pelo mesmo terreno”, explica Rodrigo Dunshee sobre o local que terá o estádio do Flamengo no futuro.