O Flamengo nem ao menos comprou o terreno onde pretende construir o seu estádio. As tratativas com a Caixa Econômica Fedral, que administra o fundo de investimentos dono do terreno do antigo gasômetro seguem a passos de tartaruga. Não há, também, porojeto arquitetônico pronto que preveja como será a nova casa rubro-negra. Mesmo assim, a gritaria dos rivais do clube já começou.
O especialista em estádios Fabrício Chicca, titular do canal Mundo na Bola, no YouTube, publicou vídeo sobre o tema nesta quinta (28). O arquiteto, pesquisador e professor universitário comentou os motivos que levam a esse movimento de resistência contra a existência de um estádio do Flamengo.
➕Caixa e Flamengo vivem impasse por Gasômetro e aviso é dado
De acordo com Chicca, o primeiro argumento furado usado pelos opositores do estádio do Flamengo é o de que o terreno do gasômetro é público. Na verdade, a área pertence a um fundo de investimento chamado Porto Maravilha, que é administrado pela Caixa, e que único cotista é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). As atividades do fundo são reguladas pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), autarquia independente ligada ao Ministério da Economia.
Rivais citam destino do Maracanã após estádio do Flamengo
Outro ponto apresentado por torcedores rivais é que o Maracanã depende do Flamengo. Sem o Rubro-Negro, o estádio público ficaria abandonado. Chicca afirma que isso não é necessariamente verdade. Para oi especialista, o Maracanã é viável sem o Rubro-Negro, que ainda assim continuaria a jogar lá. E abriria mais espaço para shows e eventos.
Para concluir, Chicca argumenta que o Flamengo não tem razão para ficar no Maracanã. Para o especialista, a matemática é clara que o Rubro-Negro construa o seu estádio próprio. Chicca revela no vídeo que o Fla hoje não está nem no top 10 entre os clubes que mais arrecadam com estádio no Brasil. Isso por causa do custo elevado do Maracanã.
