Gabigol: Especialista em antidopagem aponta ato que levou à condenação
O atacante Gabigol foi condenado a dois anos de suspensão por fraude na coleta de uma amostra para exame de urina visando controle antidopagem. O fato aconteceu em abril de 2023, mas o jogador do Flamengo foi julgado e condenado nessa segunda (25). Cabe recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.
De acordo com o processo, Gabigol teve diversas atitudes que levaram a ser denunciado por fraude na Justiça Desportiva Antidopagem. Ainda segundo os oficiais que estiveram no Ninho do Urubu, em abril de 2023, o atacante não os atendeu imediatamente, tratou-os com rispidez e fez a coleta de forma inadequada.
➕Oficial de testagem caiu em contradição no julgamento de Gabigol
Para o Coordenador de Saúde do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Hésojy Gley, um erro específico cometido por Gabigol levou à condenação de dois anos por fraude. De acordo com Gley, que ministra palestras sobre dopagem para atletas olímpicos e paralímpicos, o mais grave ato cometido pelo atleta foi não ter dado acesso ao fiscal na hora da coleta da amostra de urina. As regras antidopagem deixam claro que o fiscal precisa ver que a urina está realmente saindo o orgão genital do atleta.
Flamengo confia em reversão da sentença na CAS
Suspenso, Gabigol não pode mais nem ao menos treinar nas dependências do Ninho do Urubu. Até que o Flamengo consiga um efeito suspensivo, o atleta terá que fazer trabalhos em um local alternativo. O clube já prepara o recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS). Há confiança no Rubro-Negro de que a punição é exagerada e será revertida.
Caso não consiga reverter a pena, Gabigol só poderá voltar a jogar em abril de 2025. Como o contrato do jogador com o Flamengo termina em dezembro de 2024, já existe a discussão se o clube vai renovar o vínculo. Uma extensão do atual vínculo também é um possibilidade debatida.