Erro clássico

19/07/2016, 14:57
blog resenha rubro-negra

O jogo contra o Faísca foi mais um daqueles. Mais um clássico frustrante, mais um jogo horrendo frente a um adversário inferior. Mais um daqueles jogos que nos fazem perguntar o que esse time realmente pode conseguir, ou o que eles querem conseguir.

A verdade é que temos um time em formação com um técnico sem experiência no futebol profissional. O time que deveria ter sido montado no início do ano está em processo de montagem no meio do ano, e com a devida intervenção divina, porque depender dessa diretoria foi demais até para São Judas Tadeu.

Entre oportunidades e jogadores que já estavam lá, hoje o time do Flamengo caminha para ter um dos melhores elencos do Brasil. Mas ainda falta algo, a gente olha para o time em campo e fica claro que falta algo ali.

Acredito que falta entrosamento, aquele sentimento de time, de cumplicidade entre os jogadores. Falta a vontade de ganhar, de dar a alma em campo pela vitória. Esse time ainda não tem noção de tudo aquilo que pode alcançar e então se conforma em campo. 1x0? Tá bom. 1x1? Tá bom também. 0x4? Bom não tá mas o “importante foi a luta, a entrega do time”.

E o nosso querido treinador Zé Ricardo hein, esse jogo vai pra conta dele. Errou por ter medo (pela inexperiência no futebol profissional) ou errou por burrice mesmo, existe uma fina linha separando as duas situações. De qualquer forma ele jogou fora dois pontos e uma vitória moralizante, uma grande chance de motivar ainda mais o elenco.

A única coisa que eu espero é que o Zé aprenda a lição, poderia ter ganhado por mais de 3x1, mas preferiu partir pra retranca e chamou o empate. Zé tem moral mas precisa parar de dar esses vacilos se quiser algo nesse BR 2016, já foram 7 pontos desperdiçados pelo time até agora.

Ainda restam algumas rodadas até o fim do primeiro turno e ainda temos todo o segundo turno. Existe muito espaço para o Flamengo terminar o ano no G4 e, sinceramente, eu acho que é até aí que esse time vai.

Não me entendam mal, eu quero o hepta tanto quanto qualquer outro flamenguista, mas em 2009 eu também não acreditei no hexa e terminei o ano bêbado comemorando o gol do Angelim.

Manter a tradição é importante, já que superstição é algo que passa longe dos flamenguistas. Sayōnara, SRN.

 


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