Eric Faria faz relato emocionante sobre Flamengo x River: 'Nunca vi'

07/03/2024, 18:52
Eric Faria no Flow Podcast; Jornalista falou sobre Flamengo x River Plate na Libertadores

A conquista da Libertadores de 2019, com virada espetacular sobre o River Plate no últimos três minutos, ficará eternamente marcada na memória do torcedor do Flamengo e todos que viveram aquele momento. Eric Faria, repórter da TV Globo presente no Estádio Monumental de Lima, relata que, em 25 anos de carreira nunca viu uma reação como a da torcida após o segundo gol de Gabigol e confirmação do título.

“Eu fiz muito de futebol na minha vida, como vocês sabem. Mas eu acho que um dos jogos que eu mais vi torcedor chorando foi Flamengo x River Plate. ´Não é gritando gol. É catarse. Umas cenas que você fala ‘Meu Deus. Olha onde vai o futebol’. Eu já vi muito choro em estádio, choro de tristeza, de alegria, choro de emoção, pai com filho. O que eu vi em Lima, eu nunca vi”, disse Eric, em entrevista ao Flow Podcast.

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Após 58 anos de disputa, a Libertadores adotou sistema de final única e a primeira decisão foi justamente entre Flamengo e River Plate. Em um Monumental de Lima lotado de rubro-negros e argentinos, o Mais Querido ficou atrás no placar até o minuto 89 da partida. Gabigol marcou o primeiro, que já causou frisson nas arquibancadas e, ao fazer o gol do título dois minutos depois, os torcedores entraram em êxtase e todas as gravações e relatos apontam para muitos choros.

Afinal, o título continental marcou a volta do Mengão ao topo do continente após 38 anos de espera. Antes da grande final, a geração histórica da década de 1980, liderada por Zico, tinha sido a única a levantar o troféu da Libertadores com o Manto Sagrado.

Reação dos torcedores impressionou também Pablo Marí

Outro relato similar ao de Eric Faria é do zagueiro Pablo Marí. Espanhol que marcou o time histórico de 2019, o defensor concedeu entrevista um ano após a conquista e lembrou surpresa com a reação da torcida. Acostumado com os gritos de alegria após os gol no Maracanã, foi só então que o atleta realizou a importância da conquista.

“Quando marcamos o primeiro gol, nós escutamos todos animados, celebrando o gol de empate. Mas quando passou o segundo, praticamente ninguém cantou. Eu fiquei em choque. Estávamos ganhando, poucos minutos para acabar, mas não se ouvia a torcida gritar. Quando terminou a partida, eu liguei para um amigo e perguntei: “Aconteceu algo no segundo gol? As pessoas não estavam animadas?”. Ele me disse: ‘Pablo, eles não conseguiam comemorar porque estavam chorando. Toda a arquibancada estava chorando’. Ninguém conseguia acreditar que estávamos vencendo a Libertadores”, disse Pablo, em entrevista em 2020.


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Matheus Celani
Autor

Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.