Após decepcionar nas últimas edições, o Brasileiro começa novamente para o Flamengo. Sempre otimista, Bruno Baesso acredita que o sucesso depende apenas dos jogadores
Eis que o Flamengo está prestes a estrear no Campeonato Brasileiro de 2018 e a torcida tem mais dúvidas que o técnico interino Maurício Barbieri. Será que o técnico é realmente interino? Até onde o Flamengo consegue chegar neste Campeonato Brasileiro? Esse time tem condições de brigar pelo título?
Maurício Barbieri é o técnico interino, esse é o discurso da diretoria do Flamengo, mas também era o discurso em relação ao Zé Ricardo. Qualquer juízo que faça quanto ao Maurício Barbieri é leviano, visto que nunca vi um trabalho dele e não gosto de analisar pela frieza dos números. Até porque, se assim fizesse, os números dessa última passagem do Carpegiani não indicariam sua demissão. Assim, cabe ao Barbieri fazer o que seus antecessores não conseguiram, fazer este time render o que torcida e diretoria esperam. Só deste modo, ele estará credenciado a ser efetivado no cargo.
No blog: A tão esperada estreia na Copa Libertadores da América 2018
As pessoas que me conhecem sabem que sou um otimista, quando se trata de Flamengo. Ocorre que neste ano de 2018, após muitas frustações, me permiti ter apenas 2 expectativas em relação ao nosso time, o título do Campeonato Carioca e a classificação para Libertadores 2019. Antes que seja acusado de fazer parte da diretoria ou ser um ferrenho defensor desta, deixo claro que tais expectativas são simplesmente pelas frustações passadas por todos nós. Mesmo assim, já tive uma decepção com a derrota para nossos rivais de choro fácil.
A análise fria do elenco nos permite sonhar com o heptacampeonato, mas a realidade nos trás para uma luta por uma das vagas para Libertadores 2019. Temos um elenco capaz, mas que não mostra em campo toda essa capacidade. Muitos já foram os argumentos para justificar o fracasso e grande maioria converge para postura da diretoria. Concordo em parte com muitos, mas ao meu ver o principal motivo passa pelos próprios jogadores.
Mesmo não sendo cobrados, sendo “mimados”, estando em um Clube que mais parece um verdadeiro SPA cinco estrelas, o principal motivo passa pelos jogadores. Sim, os jogadores, pois cabem a eles mostrar em campo que são capazes e que podem fazer história no clube de maior torcida do mundo.
Basta entenderem que um GPS não mostra raça, gana, vontade de vencer e brilho nos olhos.
Basta entenderem que não podem se conformar com as derrotas, mesmo que o Presidente do Clube se conforme.
Basta entenderem que tem que botar a bunda no chão e dar um carrinho quando necessário, se Zico sempre fez isso, quem são eles para fazerem o contrário.
Basta eles entenderem que o Flamengo é o time do “Deixou chegar...”, um time que tem seu coração pulsando junto com a massa que vibra ensandecida a cada demonstração de raça dentro de campo e explode de emoção quando o Flamengo faz um gol.
Mesmo com meu ceticismo descrito acima, espero que em dezembro posso encontrar com todos vocês no Maracanã e, com os olhos cheios de lágrimas, possamos gritar heptacampeão!
Saudações Rubro-Negras,
Imagem destacada nos posts e nas redes sociais: Gilvan de Souza / Flamengo
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Bruno Baesso é pai da Alice, Rubro-Negro, sócio-patrimonial e ST do Flamengo, escritor, poeta, advogado, fundador do grupo literário Los Burrachos e louco. Siga-o no Twitter: @BrunoCBB55
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