O ambiente político do Flamengo segue se sobressaindo, e deve permanecer assim até as eleições de dezembro, com os candidatos Rodrigo Dunshee, MGM e Bap. A dança das cadeiras já começou, com vice-presidentes abdicando de seus cargos e o presidente Rodolfo Landim nomeando novos dirigentes. Marcos Braz já afirmou que não fica no Flamengo em 2025 e Dunshee vai acatar, caso ganhe as eleições.
Rodrigo Dunshee tem o apoio de Rodolfo Landim e é o nome que lidera as pesquisas iniciais de intenção de voto. Braz já comunicou Landim e Dunshee de sua decisão, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira. Nessa sexta (19), inclusive, Mauro trouxe novidade sobre o caso, e em contato com Dunshee, o pré-candidato afirma que não vai tentar fazer Braz mudar de ideia.
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“Respeitamos a posição do Marcos Braz. Nosso futebol está organizado, conquistou inúmeros títulos e importantes vitórias. Mudamos de patamar e isso causa inveja a todos os clubes do Brasil. Entendo que o futebol do Clube de Regatas do Flamengo está apto e maduro para prosseguir sem a colaboração do Marcos”, afirma Rodrigo Dunshee, antes de continuar:
“A gente respeita a posição do Marcos e se ele comunicou que vai sair em 2025. Vamos seguir sem ele, com os profissionais que valorizamos. Não estou cogitando convencê-lo do contrário”, completa.
Rodrigo Dunshee quer manter Bruno Spindel no futebol do Flamengo
Se Rodrigo Dunshee não teme a ausência de Marcos Braz, o mesmo não acontece com o diretor-executivo de futebol Bruno Spindel. Isso porque o atual VP Geral e Jurídico do clube respondeu a Mauro que ainda não tem nome para a vaga de Braz, mas assegura manutenção de Spindel. Além disso, prevê mudanças na vice-presidência de futebol, com um afastamento desse profissional dos treinos e vestiários.
“Eu vou manter o Bruno Spindel. O vice de futebol será alguém estratégico, próximo do presidente, atendendo ao estatuto, mas não estará no CT no dia a dia. Poderemos trazer alguém da área técnica, para ficar mais próximo do Tite, mas não sei quem seria. Não abrirei mão do Spindel. Landim vai comandar a alteração do estatuto, se aprovado pelo conselho, porque atualmente não conta com funções como a de CEO. Enquanto isso, vou nomear um vice de futebol, mas será uma pessoa muito estratégica”, explica Dunshee.
Pré-candidato à presidência do Flamengo desconversa sobre nomes
Rodrigo Dunshee é questionado sobre nomes especulados. Diogo Lemos, Cacau Cotta e Bernardo Amaral foram alguns dos citados. Mas o atual vice-presidente geral e jurídico do Flamengo garante que ainda não existe nada definido.
“Em relação a nomes, não tenho compromisso com nenhum. Está muito cedo para isso. O que temos é um projeto sólido, com premissa de manter as conquistas da gestão atual e aprimorar aquilo que ainda podemos e devemos melhorar”, conta Dunshee.
Por fim, Rodrigo explica ainda que também não definiu que será seu vice geral, caso vença as eleições.
“Nem meu vice-presidente geral está escolhido. O departamento de futebol já é 99,9% profissionalizado, somente o Marcos (Braz) não é profissional. Se vierem com 20 nomes, direi que não estou pensando nisso agora. Acabei de saber do Marcos que ele não seguirá e não vou tratar disso nesse momento”, finaliza Dunshee.
