Dudu usa Flamengo e Bruno Henrique de escudo em petição contra Leila Pereira e STJD

Atualizado: 15/12/2025, 16:08
dudu fora de palmeiras e flamengo

Flamengo e Bruno Henrique viraram assunto no STJD, mas desta vez no processo judicial que envolve Dudu e Leila Pereira, presidente do Palmeiras. O atacante cita um caso do jogador rubro-negro para questionar a condenação que recebeu após ofensas à dirigente do time paulista. 

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Na petição, Dudu usa o caso em que Bruno Henrique foi acusado de manipulação esportiva no STJD. O atacante do Flamengo foi absolvido nos artigos que poderiam suspendê-lo e liberado para jogar. Situação que a defesa usa para questionar o distanciamento do tribunal quando há figuras de grande exposição midiática envolvidas.

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"Tal exemplo reforça que a estrutura e funcionamento do STJD não asseguram o distanciamento necessário para julgamentos justos, especialmente quando há envolvimento de figuras públicas de grande exposição midiática, como a Autora (Leila) que, conforme descreveu na inicial, é uma das personalidades mais influentes no cenário nacional", disse a defesa de Dudu.

Segundo os advogados, o tribunal falhou em garantir independência ao julgar o atacante do Palmeiras em um contexto que envolvia diretamente Leila Pereira, uma das dirigentes mais influentes do futebol brasileiro.

Dudu cita que a Justiça de Belo Horizonte rejeitou a queixa-crime apresentada por Leila Pereira, afastando a acusação de misoginia. A defesa usa a decisão para afirmar que o julgamento no STJD não deveria sequer ocorrer. 

Com base nisso, Dudu pede a rejeição da ação de indenização movida por Leila, cobra R$ 500 mil e uma retratação pública no Allianz Parque. Em resposta, a presidente do Palmeiras voltou a citar a decisão do STJD, que apontou a gravidade das ofensas.

Entenda por que Bruno Henrique não foi suspenso no STJD

A suspensão de 12 jogos aplicada inicialmente a Bruno Henrique foi revertida porque o Pleno do STJD entendeu que não ficou comprovada manipulação de resultado nem atuação deliberada para prejudicar a própria equipe. Por isso, os auditores afastaram os artigos mais graves do CBJD, que previam suspensão de partidas. 

A defesa sustentou que o cartão amarelo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, não teve como objetivo influenciar a partida nem beneficiar apostas. O lance foi tratado como estratégia esportiva comum, sem prejuízo ao Flamengo, ponto reforçado pelo próprio clube no julgamento.

Com esse entendimento, o STJD enquadrou a conduta apenas no artigo 191 do CBJD, que não prevê suspensão. Assim, a pena foi convertida em multa de R$ 100 mil.

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Matheus Celani
Autor
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pr futebol, vôlei e esportes olímpicos.