Dorival revela problema que quase tirou Everton Ribeiro do jogo: 'Guerreiro'
O Flamengo empatou por 1 a 1 contra o Goiás, no Estádio da Serrinha, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado deixa o Rubro-Negro ainda mais longe do Palmeiras, líder da competição. Após a partida, o técnico Dorival Júnior revelou que Everton Ribeiro passou mal e quase desfalcou o time.
O Flamengo foi a campo com vários desfalques, como por exemplo a dupla de ataque Gabigol e Pedro, que estavam suspensos. Além deles, Rodinei, João Gomes, Filipe Luis e Arrascaeta também foram poupados. Everton Ribeiro foi um dos que foram a campo, mas o camisa 7 deixou o campo aos 17 do segundo tempo. Na coletiva, Dorial Júnior explicou:
Leia mais: Técnico do Flamengo faz alerta sobre Arrascaeta: ‘Queremos evitar algo mais grave’
“O Everton foi valente e guerreiro hoje, porque ele teve uma indisposição grande no hotel, talvez nem entrasse em campo. Mesmo assim, ele suportou 60 minutos. Talvez tivesse que tirá-lo até um pouquinho antes. Mas um jogador desse nível você quer tê-lo o máximo possível em campo. O que ele conseguiu suportar foram esses 60 minutos, que foram importantes, mas não havia como deixá-lo junto ao Arrasca porque a condição dele não favorecia muito”
Enquanto esteve em campo, Everton Ribeiro fez um bom jogo pelo Flamengo. Ao lado de Thiago Maia e Arturo Vidal no meio de campo, chamou a responsabilidade e tentou criar para os homens de frente, mas o trio de ataque não conseguiu render.
Dorival não gostou da parte ofensiva do Flamengo
Ainda na coletiva de imprensa após Goiás x Flamengo, o técnico rubro-negro analisou a partida, elogiou o sistema defensivo, mas disse que a parte ofensiva deixou a desejar:
“Nós procuramos trabalhar da maneira correta, enfrentamos uma marcação muito forte. Não tivemos a dinâmica de troca de passe que nós sempre tivemos e demonstramos na maioria dos jogos. Com isso, é natural que você, quando chegava à frente do gol adversário, eram jogadas muito forçadas”.
“Eu sinto muito, porque nós não tivemos essa paciência de trabalharmos a bola na frente da área adversária, invertermos o lado do jogo para que daí houvesse uma infiltração, uma penetração. De um modo geral, nós tivemos um comportamento muito bom defensivamente. Nosso meio-campo muito bem postado, mas em termos de criação tivemos dificuldades principalmente diante desse quesito que citei”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.