Dirigente do Flamengo detona postura de argentinos e promete reciprocidade no Maracanã
O Flamengo venceu o Vélez na Argentina por 4 a 0 na última quarta (31). Mas apesar do pé na final da Libertadores, o clube não gostou de alguns comportamentos do Vélez, como o descompromisso proposital com o gramado para atrapalhar os brasileiros. É o que comenta o diretor de relações externas do clube, Cacau Cotta, ao GE.
“Foi tenso o tempo todo, infelizmente. Nós pensamos que o Flamengo, o Palmeiras, os clubes brasileiros e os argentinos estão encarando a Libertadores como uma Liga dos Campeões, com estádio e jogadores nesse nível. Você chegar aqui e ver o antijogo e o que houve com o gramado em poucos dias. O que foi feito é um absurdo”, declara.
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Mas o mandatário vai além das atitudes do clube argentino. Cacau ainda detona o comportamento da torcida argentina, que jogou objetos no gramado.
“Durante o jogo, jogaram coisas no nosso goleiro. Isso não cabe mais, em uma competição que quer chegar ao nível europeu. A gente está no caminho, com jogadores, estádio e organização grande da Conmebol”, diz.
O dirigente seguiu condenando a postura dos argentinos contra o Flamengo e volta a falar do antijogo e da evolução do campeonato ao longo do tempo.
“Falta o amadurecimento de alguns dirigentes e de algumas equipes de entender o tamanho do campeonato. Isso não cabe mais. Cabe defender o seu clube. Esse tipo de antijogo não cabe mais. Estamos em 2022”, conclui.
Cacau Cotta quer Flamengo respondendo na mesma moeda
O dirigente ainda diz que os argentinos serão tratados com reciprocidade no Rio de Janeiro e que o Mengão deve procurar a polícia.
“Vamos respeitar o adversário. O resultado se busca dentro de campo. Fora dele, é reciprocidade. Não tomaremos atitudes que não condizem com o tamanho do Flamengo e da competição. Não vai haver isso. Haverá reciprocidade, como a nossa torcida foi tratada. A polícia daqui proibiu algumas coisas, como material, faixas, proibiu tudo, depois liberou para a deles. Isso vai ser buscado nas autoridades do Rio de Janeiro. (Entrar com reclamação formal à Conmebol) É uma decisão do presidente e do vice-jurídico”, conta.