Dirigente do Corinthians comenta dificuldades para comprar Hugo Souza
Fabinho Soldado, ex-dirigente do Flamengo e hoje diretor executivo do Corinthians, comentou a “novela” para comprar o goleiro Hugo Souza. O time paulista tem até dia 30 de novembro para exercer a cláusula de compra ou perderá o direito, e o dirigente garante que o clube vai conseguir finalizar transfer ban e os meios financeiros mesmo com o prazo apertado.
A diretoria paulista comunicou o Rubro-Negro que deseja adquirir os direitos econômicos do atleta no dia 10 de outubro. Entretanto, a primeira garantia financeira para fazer a compra parcelada foi recusada pelos dirigentes do Fla e o transfer ban da Fifa aconteceu logo na sequência. O valor da opção de compra de Hugo Souza é de 800 mil euros (cerca de R$ 4,8 milhões) por 60% do passe do jogador.
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“Tem a questão do jurídico, financeiro, vou colocar o transfer ban… situações que precisam ser resolvidas em relação a Hugo, Cacá… Existe um trabalho muito qualificado dos nossos departamentos. O Corinthians está trabalhando fortemente para essas questões serem resolvidas, Cascone (diretor jurídico), Pedro (diretor financeiro)… Eles estão cuidando dessas situações, converso diariamente com eles. O que eles me passam é que no momento certo as ações serão resolvidas e teremos tranquilidade para trabalhar”, iniciou Fabinho Soldado.
O dirigente confirma o prazo apertado, mas novamente passa confiança que o clube conseguirá solucionar as questões jurídicas antes do fim de novembro. Além disso, cita fala do presidente Augusto Melo e dá a entender que o clube optou por fazer a compra à vista.
“Comunicado (ao Flamengo) já ocorreu, agora toda parte burocrática precisa ser finalizada e dia 30 é o limite. Precisa ser tratado pelos advogados, pelo jurídico, são detalhes. (…) O presidente Augusto Melo disse que a situação do Hugo não preocupa, e que o Corinthians já tem o dinheiro para adquirir o goleiro. Além disso, o mandatário afirmou que o transfer ban envolvendo o zagueiro Balbuena está ‘sob controle”.
Flamengo não aceitou primeira garantia
Outra opção é apresentar um fiador que seja aceito pelo Flamengo, mas o time paulista ainda não encontrou a garantia. Essa situação resultou inclusive em ameaças de levar o negócio para a Justiça. O Rubro-Negro, no entanto, garantiu que o contrato prevê a necessidade de aprovação para a compra ser parcelada em quarto vezes.
O Mengão não aceitou a empresa Brax como fiadora. Isso porque é a mesma que se comprometeu no contrato de Matheuzinho, que está com parcelas em atraso. Como o acordo comercial com o Corinthians passa a valer apenas em 2025, a empresa só assumirá os débitos no próximo ano independe da data das parcelas já atrasadas.
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.