Diretoria define retorno à Superliga sem perder o foco na sustentabilidade

30/04/2015, 03:01
Atualizado: 01/11/2023

 

 

   André Amaral (@ninhodanacao)

 

 

 

Depois da turma do basquete, no último sábado a Gávea presenciou o reencontro de grandes atletas do vôlei que já vestiram o Manto Rubro Negro.

Cumprindo o ciclo de reestruturação da sede, o ginásio Togo Renan Soares,  o "Kanela", teve o vestiário reformado, recebeu uma nova programação visual e contou com homenagem à geração antiga do vôlei: Isabel, Jackeline, Bernard e Nalbert.

O mesmo modelo de evento se dará na sequência com os atletas do judô e a inauguração da arena de lutas, depois a ginástica com a reinauguração do ginásio Cláudio Coutinho, por fim, uma grande festa para a turma da natação com a inauguração do parque aquático.

É um Flamengo que valoriza sua história e agora pensa no presente. Já é de conhecimento que o clube quer voltar a disputar a Superliga de vôlei. A diretoria afirma que nada será dito antes do acerto final com a CBV e os clubes participantes.

Mas uma coisa está clara: o Manto Rubro Negro não será terceirizado. Não tem nada de soberba, apenas respeito às tradições olímpicas da Gávea. Se, ao final do curso da negociação, alguma parceria for estabelecida, será o time do Flamengo, com sede no Rio de Janeiro e filiado à Federação Carioca.

O custo para se formar uma equipe de vôlei é altíssimo. O Cruzeiro, campeão da Superliga Masculina, gasta o dobro do time de basquete Rubro Negro campeão mundial. O time feminino do Rexona, campeão da Superliga feminina, é 30% mais caro.

Qualquer movimento será dado com segurança, como é de praxe da atual gestão que comanda os esportes olímpicos e os tornaram sustentáveis e independentes do futebol. É bom a torcida não esperar, no primeiro ano de competição, se ocorrer, uma super equipe com astros da seleção brasileira.

Opinião do blog: vem time próprio, sem muito investimento, sob a promessa de aumentar o orçamento a cada temporada. Até porque se propusessem a criação de um time já com a promessa de tirar as estrelas dos adversários, é evidente que ninguém dará o aval para o Flamengo participar da competição. E lembremos: o aval precisa ser de todos os participantes da Superliga.

O diretor de competições da Confederação, Radamés Lattari, é sócio-proprietário do Flamengo e chegou a ser gerente de futebol em 2003. E, uma boa notícia que pode ajudar na negociação: apoiou e declarou voto à chapa da atual gestão.

A cúpula Rubro Negra está otimista com as conversas que vem tendo com clubes e Confederação Brasileira de Vôlei. Em duas ou três semanas, tudo será consumado.


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Mundo Bola
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