A estrutura profissional do Flamengo sofreu uma baixa importante na última terça-feira (18). O Vasco contratou Caetano Marcelino para fazer parte da cúpula da sua Sociedade Anônima. O profissional estava no Flamengo desde outubro de 2019 e exercia a função de diretor comercial.
Marcelino era um dos principais responsáveis pela internacionalização da marca Flamengo e pelo crescimento das redes sociais do clube, que hoje é referência mundial e líder de engajamento. Ele vai exercer a mesma função no clube de São Cristóvão.
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O ex-diretor comercial do Flamengo liderou a equipe que garantiu os acordos do Flamengo de conteúdo exclusivo com a Globoplay, DAZN, META, Youtube, Dugout e Tiktok. Portanto, a saída de Caetano Marcelino é mais um indício da falta de valorização que os profissionais recebem do clube. A insatisfação sobre o tema é recorrente.
Flamengo paga menos do que concorrentes brasileiros
Desde 2019, o Flamengo subiu o sarrafo e investiu milhões na contratação de jogadores, montando um dos melhores elencos do continente. Mas por outro lado, o clube com a maior folha salarial do Brasil paga salários defasados aos profissionais que ficam fora das quatro linhas.
Por conta disso, diversos profissionais deixaram o Flamengo e foram para outros clubes em busca da valorização salarial. Não são poucos os casos. O Palmeiras já tirou o fisioterapeuta Fred Manhães e o coordenador socioeducacional Fernando Truyts do Flamengo, por exemplo. Fábio Matias, promissor técnico das categorias de base foi para o Bragantino.
Sandro Gomes, analista de desempenho se mudou para o Vasco. Felippe Capella, preparador físico, foi para o Avaí. A psicóloga da base, Michelle Rizkalla foi demitida após pedir um aumento, e acabou acertando com o Bahia posteriormente.
São diversos casos que já criaram insatisfação entre os torcedores, mas que aparentemente não gerou mudanças na diretoria. O clube continua defasado em relação ao mercado, e segue perdendo seus profissionais.
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