Diretor da série de Eurico revela trauma de cartola com Flamengo
A série ‘A Mão do Eurico’, que conta a história de Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco, tem o Flamengo como um dos temas centrais. Os episódios que já estão disponíveis no Globoplay, foram revelados com detalhes pelos diretores Raphael Pirrho e Chico Trigo no Charla Podcast. Os profissionais são os responsáveis pelo documentário.
De acordo com Chico, Eurico Miranda falava desde criança que seu objetivo na vida era combater o ‘monopólio’ que o Flamengo tinha na TV e na FERJ (Federação Carioca de Futebol).
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“Acho que ele fez atingir chegar essa rivalidade nos níveis mais febris possíveis. O Eurico ficava revoltado que o Vasco não tinha voz na federação. Tudo em tese, na cabeça dele, era comandado por Flamengo e Fluminense. Ele precisava quebrar esse monopólio. Ele também sempre achava que o maior clássico tinha que ser das duas maiores torcidas. Isso aí menino, dizem que ele menino já falava isso”, disse Chico.
Já Raphael Pirrho destacou que o início dos anos 80, período em que o Flamengo teve sua geração de ouro, foi o ‘estopim’ para Eurico Miranda ativar sua vida política no Vasco.
“Era estratégia dele. Esse negócio com o Flamengo e com o Fluminense. Eles moravam na Zona Sul, a família se estabeleceu na Urca, mas era uma família de português que torcia para um time de Zona Norte. Havia muito preconceito e isso gerava uma raiva nele. Sobre o Flamengo, contamos isso também. Quando ele começa a ter voz ativa, a partir dos anos 80, ele começa a ter embates com o Fla na federação”, acrescentou Pirrho.
Para Eurico Miranda, maior clássico do Rio sempre foi Flamengo e Vasco
“Acho que foi uma coisa de sentimento e de uma certa forma também estratégica, ele querer fazer isso com Flamengo e Vasco. Não é que o Eurico criou a rivalidade de Flamengo e Vasco, os dois clubes são enormes, mas ele polariza o futebol carioca nesses dois times propositalmente”, finalizou Raphael Pirrho.
