'Diniz sabe enfrentar Flamengo', diz Cléber Machado

31/03/2023, 11:02
Cléber Machado analisa clássico entre Flamengo e Fluminense

Ao lado de Juca Kfouri, Tironi, Arnaldo Ribeiro e Mauro Cezar, o narrador demitido pela Globo na última semana, Cléber Machado, participou do Posse de Bola, no UOL. Recém-contratado pela Record, Cléber deu seu parecer sobre o clássico entre Flamengo e Fluminense, na final do Carioca. Mais precisamente sobre o técnico Fernando Diniz.

O locutor esportivo de 61 anos acredita que Diniz aprendeu a enfrentar o Flamengo. Isso porque não é só no Fluminense que o rival tem vantagem. Ele lembra que pelo São Paulo, Diniz também foi pedra no sapato do Rubro-Negro.

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“Dos jogos mais recentes para cá, um dos times que mais incomodam o Flamengo é o Fluminense. Como foi também o São Paulo do Fernando Diniz, mesmo não conseguindo tirar o Flamengo. Eu acho que ele entendeu como enfrentar o Flamengo. Resta saber se o outro lado já entendeu como enfrentar o Flamengo. O Fluminense é um dos times mais legais de se ver jogar”, diz Cléber Machado.

Arnaldo Ribeiro vê inversão de papéis no clássico entre Flamengo e Fluminense

Se o Flamengo antes era o time a ser batido e mais estudado pelos rivais, agora parece que o time mais analisado é o do Fluminense. Ao menos, é o que acha o jornalista Arnaldo Ribeiro.

“O time protagonista, quem está sendo estudado, dissecado, é o time do Diniz. Os papéis se inverteram. Já foi assim na Taça Guanabara. o Flamengo teve uma estratégia especial para enfrentar o time do Diniz, com orçamento menor. Também acho que essa nova configuração do Vitor Pereira, sem Arrascaeta, é como a falta que fez Renato Augusto no Corinthians. Ele tenta tornar o time menos dependente dos jogadores decisivos. Não é certeza nem que Everton Ribeiro seja escalado para o lugar de Arrascaeta”, comenta o profissional.

Em contrapartida, Arnaldo comenta as dificuldades de Diniz historicamente e que pode atrapalhar contra o Flamengo

“Vai começar agora para o Fernando Diniz o desafio da temporada que nos outros clubes ele não soube lidar, que é: acúmulo de competições, logística, viagens e campeonatos simultâneos. O time que a gente adora ver é o mesmo time sempre. Quase igual o Abel no Palmeiras. Diniz pegou um grupo chato na Libertadores. Pegou Paysandu na Copa do Brasil. Tem a final da Estadual e o início do Brasileirão”, conclui.

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