Um dos maiores goleiros da história do Flamengo, Diego Alves vivenciou a conquista de mais uma Libertadores, mas agora de uma maneira diferente. Titular e fundamental na campanha do título de 2019, o goleiro assistiu a vitória contra o Athletico do banco de reservas. Com contrato até o final do ano, o camisa 1 enalteceu a “Geraçao 85” e deixou o futuro no clube em aberto.
A brincadeira da “Geração 85” começou em 2019, com Diego Alves, Rafinha, Filipe Luís e Diego Ribas, os quatro jogadores mais experientes do elenco. Nas últimas temporadas, parte da torcida criticou a possível influência de Alves e Ribas sobre o restante do elenco. O goleiro “rebateu” os críticos:
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“A Geração 1985 está aí de novo. Tem gente que acha que fazemos mal ao clube. Há pessoas que criticam, que falam. Mas a opinião é livre. Na primeira vez que fizemos a geração 85, foi em 2019, o Rafinha ainda estava. Não é uma homenagem ou comemoração individual, nem nada. É apenas uma marca registrada de jogadores mais veteranos. Enquanto o pessoal segue falando, alguns criticando, a gente segue ganhando. Isso é o mais importante”.
O ídolo do clube afirmou que o momento é de comemorar: “Vamos comemorar bastante porque merecemos, a Nação merece. No próximo ano, vai começar a mesma coisa: pressão. Se perdeu, não serve. Se ganhou, viramos os melhores. Mas esse é o futebol”.
Diego Alves deixou em aberto o seu futuro no Flamengo
Perto de encerrar seu ciclo no Flamengo, Diego Alves não quis falar sobre uma renovação de contrato e exaltou a conquista da Libertadores, que pode ter sido sua última pelo clube:
“Não pensei nisso ainda não, estou aproveitando o momento de festejar com os jogadores. É um momento histórico, a gente está vivendo três finais em quatro anos, duas conquistadas. Às vezes os torcedores se acostumam com essa situação, mas é um momento único. Aproveitem bastante, torcedores. É histórico o que está sendo vivido. Sobre meu futuro, ainda não pensei nisso. Prefiro terminar esse círculo de maneira bacana, com título. Se tiver que prolongar um pouquinho, será uma honra. Mas é o momento de curtir, saborear esse título”.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.