Didi Louzada esbanja alegria por estar no Flamengo: 'Quero retribuir'
Em entrevista ao portal Garrafão Rubro-Negro, Didi Louzada comentou sobre o acerto com o Flamengo para a temporada 2023/24. O ala de 24 anos, assim, esbanjou felicidade por estar na Gávea, citou a recepção da Nação e falou da adaptação ao Rio de Janeiro após período fora do Brasil.
“Estou muito feliz em chegar ao Flamengo, feliz com a maneira como fui recebido e pronto para dar o meu melhor, deixar o meu coração em quadra para ajudar o Flamengo a lutar por todos os títulos esse ano. Não é difícil se adaptar ao Rio de Janeiro, é uma cidade linda, que já conheço bem, onde tenho muitos amigos, além dos amigos que são do time, e que se parece também bastante com Vitória pelo estilo de vida, pela rotina. Essa parte foi bem fácil”, disse o novo reforço.
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Didi Louzada soma na carreira passagens pela Austrália e pela NBA, onde defendeu New Orleans Pelicans e Portland Trail Blazers. O atleta, aliás, chegou para atuar no seu time do coração, já que se declara flamenguista.
Didi Louzada fala da rivalidade entre Flamengo e Franca
O ala teve uma passagem meteórica pelo Franca na temporada passada, com inclusive sem jogar pela equipe. Isso porque veio uma proposta do exterior. Um ano depois, o jogador volta ao basquete brasileiro para atuar no Flamengo. Com isso, recebeu provocações por parte dos torcedores paulistas.
Didi, sendo assim, comentou sobre a rivalidade entre Flamengo e Franca, que decidiram a última Champions League e o Mais Querido ficou com o vice.
“Não cheguei a jogar por Franca. Acertamos que eu jogaria, mas havia um acordo sobre minha saída caso surgisse alguma proposta de exterior que fosse interessante. E isso acabou acontecendo. Tenho muito carinho e respeito pela cidade e pela equipe, se hoje eu alcancei o lugar que estou, devo muito a eles pela evolução e pela minha formação. Tinha algumas propostas nas mãos dos meus empresários e, entre elas, gostei do projeto e do que o Flamengo me apresentou. Estou muito animado e ansioso para entrar em quadra com a camisa do Flamengo”, declarou.
“Isso é normal, é uma das coisas boas do esporte desde que aconteça com respeito e sem ultrapassar limites. A torcida me abraçou mesmo, recebi muitas mensagens e demonstrações de carinho e fiquei muito feliz com isso. Quero retribuir isso em quadra, no dia a dia, representando o clube da melhor maneira. Como falei, as provocações fazem parte, sei que Franca tem respeito por mim. Franca e Flamengo são rivais, não inimigos, não pode existir ódio ou isso passar dos limites, e foram as equipes mais dominantes do país nas últimas temporadas. Quando eu estiver em quadra contra Franca, sei que não vão gostar. Mas é do esporte e não vai mudar em nada o respeito que tenho pela cidade, pelos fãs e pelo clube”, completou o atleta.
Didi comenta sobre sua condição física e experiência na Seleção
A minutagem do Didi Louzada na G-League e no basquete da Austrália foi baixa comparado a outros momentos da carreira dele. Isso, contudo, não o afeta para a temporada no Brasil, mesmo estando retornando de uma lesão.
“Estou voltando de uma lesão e recuperando ainda a minha melhor forma. Aos poucos, semana a semana, vou chegar ao melhor da minha forma física e técnica, para isso a pré-temporada é tão importante. Estou trabalhando duro para estar bem preparado para essa temporada, que será muito importante para mim e para o clube”, afirmou o ala.
Por fim, o reforço do FlaBasquete discursou em relação à experiência na Seleção Brasileira na preparação para o Mundial. Na ocasião, o jogador foi cortado pelo Gustavo De Conti às vésperas da estreia na Copa do Mundo.
“Como falei, estava vindo de uma lesão e esse período com a Seleção Brasileira foi importante para que eu tivesse uma recuperação melhor. Infelizmente, não pude estar com o time no Mundial, fiquei torcendo daqui do Brasil e orgulhoso com o que o grupo fez na Copa do Mundo. Agora é focar e trabalhar muito para poder estar no Pré-Olímpico e ajudar na busca por essa vaga para Paris”, finalizou.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!