Flamengo homenageia 25 anos da Geração Perdida

01/02/2015, 15:03

Encontro dos campeões da Copinha de 1990 agita o domingo no Flamengo

MRN Informação:
Igor Pedrazzi (Twitter: @Igor_Pedrazzi)
George Castro (@George_CRF) 
Diogo Almeida (@DidaZico)

 

Os campeões de 90 (Foto: Flapédia)

Dia 31 de janeiro de 1990, São Paulo. Na decisão do torneio mais importante das divisões de base do País, Flamengo e Juventus(SP) se enfrentavam para decidir quem levantaria a taça. O Flamengo tinha nomes promissores e que dariam muito certo por aí, como Júnior Baiano, Marcelinho Carioca, Paulo Nunes e Djalminha. E outros jogadores que logo depois, em 1992, integrariam o grupo Penta Campeão Brasileiro de 1992, como Nélio, Marquinhos e Piá. Os comandados de Ernesto Paulo entraram em campo 11 vezes na competição, venceram 7, empataram 3 e perderam só 1 jogo. Balançaram 22 vezes a meta adversária e foram vazados apenas 7.

A goleada sobre o Corinthians dentro do Pacaembu por 7 x 1 marcou aquela geração, no dia de aniversário da cidade de São Paulo. Nas semi finais, mais um grande resultado contra o Internacional, 3 x 0. E na final, o único time que nos derrotou voltava para tentar nos parar mais uma vez, era o famoso Juventus da Mooca. Mas dessa vez não teve jeito, Mengão venceu por 1 x 0, gol de Júnior Baiano, no auge dos seus 19 anos.

Time Vermelho e Preto (Foto: MRN)

Time Branco (Foto: MRN)

E pra comemorar essa data tão especial, os campeões fizeram a festa hoje na gávea. Os campeões se dividiram e formaram dois times, um vestido com Manto nº 1 , e o outro de vestindo branco. E na final, apesar da vitória do time rubro negro por 3 x 2, com dois gols de Nélio e um de Piá, quem ganha é o Fla. Que conseguiu reunir todas essas feras para lhes dar o devido reconhecimento dum título importante, o primeiro da Copa SP.

Taça (Foto: MRN)

Essa geração é marcada pelo destaque que os jogadores obtiveram longe da Gávea. Craques como Marcelinho e Djalminha foram brilhar em outros gramados. Alguns foram titulares contestados no profissional e, quando transferidos, brilharam vestindo outras camisas. Junior Baiano um exemplo: Era chamado até de zagueiro maluco e violento ao extremo, porém, quando negociado para o São Paulo adquiriu status de selecionável.

Djalminha tinha potencial de sobra para fazer com que a torcida voltasse a sorrir com um camisa 10, depois da aposentadoria do Zico. Todavia, depois de uma discussão com o já decadente Renato Gaúcho, o presidente Luiz Augusto Velloso praticamente deu o jogador para o Guarani, em uma das piores decisões da história rubro-negra.

Paulo Nunes e Marcelinho estavam produzindo bem no time de cima. Não havia motivo para negociá-los. Mas a diretoria do Flamengo à época estava afoita por negociatas, investindo em medalhões. Paulo Nunes virou ídolo do Grêmio e Marcelinho virou Marcelinho Carioca, o jogador de mais títulos da história do Corinthians.

Muita gente que entende de futebol diz que o Flamengo retrocedeu anos quando optou por tornar a Geração Copinha em Geração Perdida.

Os resultados dos últimos 25 anos respondem a este questionamento.

Veja alguns destaques daquele time de 1990 que estavam na Gávea hoje:

Marquinhos foi um camisa 8 de chute forte e boa marcação (Foto: MRN)

Piá viveu altos e baixos na carreira. Teve atuações soberbas nas finais de 92 (Foto: MRN)

Nélio era carinhosamente chamado de Marreco pela torcida. Muita velocidade e disposição. (Foto: MRN)

Rogério Lourenço era bom zagueiro e tinha fazia gols com seu chute potente. (Foto: MRN)

Adriano, goleiro quase sempre na reserva, desempenhava bem quando chamado (Foto: MRN)

Fabinho quebrava geral mas tinha boa técnica! (Foto: MRN)


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Mundo Rubro Negro
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