Plano A do Flamengo para ter seu estádio próprio, o terreno do Gasômetro era um armazenagem e distribuição de gás manufaturado no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1911 na Avenida Francisco Bicalho, o complexo foi desativado em 2005 e teve suas instalações desmontadas em 2006. Desde então, o local não ganhou nenhuma nova função e é a ‘menina dos olhos’ da direção rubro-negra.
O primeiro dono do terreno do Gasômetro foi o grupo belga SAG (Société Anonyme du Gaz do Rio de Janeiro). Na ocasião, a capacidade de fornecimento era de 190 mil metros cúbicos de gás por dia. Ou seja, chegou a ser apontado como um dos maiores do mundo. Mas em 1969, a SAG foi estatizada e em 1997, a CEG (Companhia Estadual de Gás) venceu a concessão para o fornecimento de gás na cidade.
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O acordo com a CEG previa a substituição gradual do gás manufaturado pelo gás natural. Por isso, o Gasômetro teria que ser desativado até o ano de 2005. Cinco anos após o espaço ficar sem utilidade, a administração municipal divulgou a intenção de transformar parte da área em um bairro com residências e comércio. Todavia, o projeto não saiu do papel.
Em 2009, o terreno mudou de dono; agora, Flamengo busca acordo pelo Gasômetro
Desde o ano de 2009 que o Gasômetro pertence ao Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa Econômica Federal. A estatal segue em busca de parceiros e interessados para grandes empreendimentos. Além de vender para o Flamengo, outro plano da Caixa é dividir o espaço em quatro lotes e criar vários apartamentos. As conversas seguem e só devem se intensificar no fim do ano.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...