Descontaminação no Gasômetro adia planos do Flamengo com novo estádio

Atualizado: 11/06/2025, 19:43

O plano do Flamengo de erguer seu estádio no terreno do antigo Gasômetro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, sofreu um revés significativo. A necessidade de descontaminação do solo atrasará o início das obras em pelo menos dois anos, período estimado para a conclusão do processo de limpeza.

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A informação, divulgada pelo arquiteto Fabrício Chicca, do canal "Mundo na Bola", acende um alerta para o cronograma inicial do clube. Conforme destacado por Chicca, enquanto o procedimento de descontaminação estiver em andamento, nenhuma outra intervenção ou construção poderá ser realizada no local.

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Em análise detalhada sobre o tema, Fabrício Chicca explica que a contaminação do terreno é um problema que já era de conhecimento público, mas que teria sido subestimado pela gestão anterior, liderada pelo ex-presidente, Rodolfo Landim. A previsão da gestão anterior era que o estádio ficaria pronto em 2029.

"A gestão anterior não levou a contaminação a sério, apesar de informações públicas já indicarem um risco maior do que o divulgado na época", ressaltou Chicca. Confira toda a análise do arquiteto em seu canal no YouTube:

Analista enxerga lado positivo no adiamento

Apesar do atraso, o especialista enxerga um lado positivo na situação. Segundo ele, o tempo adicional de 24 meses permitirá ao Flamengo um planejamento mais cuidadoso e aprimorado do projeto arquitetônico.

"O Flamengo terá mais tempo para aprimorar o projeto, realizar concursos de arquitetura e concorrências de construção, o que pode diminuir o custo final da obra", ponderou Chicca.

Essa janela de oportunidade, segundo a análise, pode ser crucial para que o clube consiga não apenas otimizar os custos, mas também refinar o conceito do estádio, com o objetivo de transformá-lo no "maior caldeirão do mundo".