Deputados encontram irregularidades no Maracanã em jogo do Flamengo

Neste domingo (19), nove deputados de duas comissões da Alerj realizaram uma vistoria no Maracanã, antes e durante o jogo entre Flamengo e Vasco. O objetivo da ação é verificar medidas relacionadas à Segurança Pública, em função dos atos de violência que ocorreram recentemente. A informação é do jornal O Globo.

Como resultado, os deputados identificaram diversas irregularidades e procedimentos equivocados. Os deputados presentes no jogo do Flamengo integram as comissões de Segurança Pública e de Esporte e Lazer. São eles: Rodrigo Amorim (PTB), Filipinho Ravis (SSD), Val do Ceasa (Patriota), Marcelo Dino (UBr), Carlinhos BNH (PP), Índia Armelau, Alan Lopes, Felipe Poubel e Thiago Gagliasso (os quatro do PL).

Confira também: Flamengo x Vasco: saiba quanto o Rubro-Negro lucrou no clássico

A vistoria aconteceu com intuito de averiguar denúncias de torcedores que frequentam o Maracanã. Assim, os parlamentares observaram irregularidades na venda de produtos oficiais nas lojas do Flamengo e do Vasco, além de problemas na venda de alimentos e bebidas. Em todos os cenários foi observado a ausência da nota fiscal. 

Além disso, a Comissão realizará análise nos documentos de público presente e gratuidades. Isso porque os deputados identificaram irregularidades na divulgação dos números. Vale lembrar que o responsável por administrar o Maracanã é o Consórcio Maracanã, formado por Flamengo e Fluminense.

Vistoria identificou problemas nos arredores do Maracanã

Além de vistoriar o funcionamento interno do Maracanã, os deputados também circularam pelo lado de fora do estádio. Na parte externa, os parlamentares observaram: flanelinhas cometendo extorsão, ambulantes se espalhando pelas ruas e trânsito sem controle. Esses problemas são responsabilidade das forças de segurança.

“Este ano temos os quatro grandes do Rio na Série A e, em novembro, a final da Libertadores no Maracanã. Então, é tempo de começarmos a resolver essas questões como desordem urbana no entorno, evasão de impostos com vendas sem nota fiscal e preços abusivos dentro do estádio por causa de monopólio”, disse o deputado Rodrigo Amorim, do PTB.