Deputado Pedro Paulo diz o que Flamengo precisa para discutir estádio próprio com Lula
Após o fechamento do Maracanã para voltar a cuidar do gramado por conta do excesso de jogos, o tema do estádio próprio do Flamengo voltou à tona. O clube discute como viabilizar o projeto e o deputado Pedro Paulo, que é o representante da Prefeitura nas conversas com o clube, deu entrevista ao canal Paparazzo Rubro-Negro e falou sobre a situação.
Durante o dia, saiu a informação de que a Caixa Econômica Federal aguarda o ‘ok’ do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para continuar com o projeto. No entanto, Pedro Paulo diz que para chegar em Lula, é preciso ter um projeto completo e perfeito para apresentar e de fato dar início aos trâmites a fim de colocar em prática a construção do estádio. Um executivo de nome não divulgado, escolhido por Pedro Paulo, vai comandar o projeto.
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“Não tenho dúvidas que o presidente Lula vai topar, mas para a gente entrar nessa fase de ter uma reunião com o Lula precisamos ter um projeto mais palpável, mais bem desenhado, para não perder oportunidade. Porque estar com o Lula só para ele dizer ‘ok, vamos em frente’? Não, precisamos de algo mais consistente. Acredito que isso faz mais sentido”, diz Pedro Paulo.
Pedro Paulo conta experiências próprias e diz o que o Flamengo precisa para levar a discussão até o Presidente Lula.
“É a nossa experiência de quando estamos com o presidente quando queremos vender uma grande obra, um projeto de transporte, infraestrutura, precisamos ir com algo mais concreto. Quanto custa, o prazo, o que precisa da Caixa, da Prefeitura, da caneta do presidente. Esse desenho precisa estar mais estruturado para que a gente possa ir para a próxima fase”, complementa.
Estádio do Flamengo deve ser maior que Maracanã
Por fim, ao falar sobre a ideia para a capacidade do novo estádio, Pedro Paulo diz que imagina um estádio com espaço para pelo menos 80 mil pessoas, podendo chegar até a 100 mil. Além disso, explica o que precisa para que isso aconteça e as diferenças para o Maracanã.
“Não faz sentido fazer um novo estádio com a mesma capacidade do estádio. A vantagem é fazer um estádio mais moderno, verticalizado. Ali no Gasômetro é favorável no ponto de vista do transporte, menos entradas, custos menores que o Maracanã. É possível fazer um estádio maior. A gente não tem dúvidas de que o Flamengo pode colocar 80, 100 mil pessoas. Mas vai depender da equação”, explica.