Depois de perder para o Flamengo, TEI é confirmada no Fluminense. Saiba mais a respeito da doença.

14/10/2016, 12:19

Por Diogo Almeida (Twitter: @DidaZico)

 

A pessoa que sofre de Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) perde o controle da pior forma possível. O principal sintoma dessa doença mental é o surto.

Psiquiatras dizem que a pessoa que sofre desse transtorno tem uma percepção fortemente alto-centrada, focada em seu próprio ego e não consegue enxergar a realidade. Muitas das vezes a reação é de tal ordem que a pessoa quebra objetos, berra e ameaça: o famoso pití.

A doença afeta instituições pelo fenômeno da Transferência Corporativa de Personalidade, da qual não vamos tratar hoje.

Peter Siemsen e o seu Fluminense foram diagnosticados com Transtorno Explosivo Intermitente por conta de inúmeras situações observadas pelos especialistas nesta temporada. O caso se agrava à medida que o seu maior rival avança rumo ao título do Campeonato Brasileiro de 2016.

Na noite desta quinta-feira, no Estádio da Cidadania em Volta Redonda, o tricolor carioca deu novas amostras de que precisa de um tratamento urgente. Reiterados são os avisos dos especialistas mas parece que autoridades públicas não querem intervir. O medo dos médicos é de que a doença continue se alastrando entre as diretorias -- com o perdão do trocadilho -- menos ajuizadas do futebol brasileiro.

O clássico válido pela 30ª rodada transcorria pegado. O Fluminense perdia para o Flamengo por dois a um quando, aos 39 minutos do segundo tempo o meia Scarpa alçou bola na área do Flamengo e o bandeirinha assinalou impedimento do zagueiro Henrique imediatamente após a sua cabeçada que conduziu a pelota para o fundo do barbante do goleiro Muralha.

Imediatamente o surto de TEI apareceu.

Os jogadores do Fluminense cercaram o bandeirinha, que intimidado com os berros e ameaças, voltou atrás. Sandro Meira Ricci então apontou para o centro do campo. Partida empatada?

Há pouco mais de um mês, no dia 03/09, o Fluminense passou por uma decisão revogada também. Foi quando o goleiro goleiro Diego Cavalieri chocou-se com Nirley, jogador do Figueira e soltou a bola que morreu no fundo do gol. O juiz da partida confirmou o tento que dava o empate ao time catarinense (3 a 3). Tudo isso aos 49 do segundo tempo.

Com todo o respeito ao Figueirense, aqui o buraco é mais embaixo.

O tumulto, daqueles em que o guarda entra em campo, generalizou. Paralisada por mais de 7 minutos a peleja. E depois de muito disse-me-disse pra lá e disse-me-disse pra cá, a decisão foi corretamente anular novamente o lance. Reanular, diria Aurélio.

Realmente o autor do gol estava muito impedido. Claro que não somos ingênuos: lógico que vários ali devem ter falado para o Sandro Meira Ricci que validar o gol seria pior que reanular ou desanular, diria Houaiss. O replay da televisão comprovava a irregularidade e o estádio todo já sabia a real.

Assim como aconteceu em Edson Passos, contra o Figueirense.

Ou os tricolores que ainda não adquiriram TEI não concordam que provavelmente o juiz foi avisado também naquela ocasião?

O Presidente do Fluminense agora esbraveja que vai tentar anular o jogo. O Tapetão é uma fissura nas Laranjeiras. O adevogado deles vai alegar interferência externa. Ou seja, pretensamente a decisão foi tomada depois de comprovado o impedimento via replay na televisão.

Depois de perder para o Flamengo Fluminense o médicos não têm mais dúvidas. O Fluminense sofre de Transtorno Explosivo Intermitente.

Imagem destacada: Foto: Mailson Santana/Fluminense FC

Veja cenas de surtos causados pelo TEI

https://www.youtube.com/watch?v=tCfL1iQRmgQ

https://www.youtube.com/watch?v=OzInfGpsxcg

 

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