A grande atuação do Flamengo diante do Boavista segue repercutindo. Após a vitória por 4 a 0 pelo Campeonato Carioca, com gols de Luiz Araújo, Pedro e Arrascaeta (2), o ex-jogador Denílson se mostrou encantado com o desempenho da equipe comandada pelo técnico Tite.
Em participação no programa “Jogo Aberto” desta segunda-feira (21), o comentarista destacou os pontos positivos da atuação do Flamengo e reforçou que a equipe segue em franca evolução na temporada. Para Denílson, a presença de Pedro facilita o trabalho dos jogadores de lado de campo.
Simetria total: goleada do Flamengo sobre Boavista apresenta evolução tática
“Resultado de 4 a 0, Flamengo jogou como tinha que jogar. A conversa de hoje é que o adversário é frágil, mas isso não interessa. A questão é a evolução do Flamengo em campo, equilíbrio que o time já tem, time que não toma gols e consegue marcar. Ter uma referência como o Pedro ajuda demais para os jogadores que jogam pelo lado”, disse Denílson, antes de completar.
“Cebolinha fez uma partida interessante, Luiz Araújo da mesma forma. Flamengo teve o Arrascaeta conduzindo essa criação pelo meio de campo. O time jogou bem ontem, teve volume e finalizou muito mais”.
Pedro é vaiado ao ser substituído por Gabigol
Principal artilheiro do Flamengo na temporada e autor de um dos gols da vitória contra o Boavista, Pedro foi vaiado por torcedores no Maracanã. Logo após desperdiçar uma cobrança de pênaltis, o Camisa 9 foi substituído por Gabigol, e deixou o gramado debaixo de vaias. Para Denílson, a situação se dá pela preferência do torcedor pelo Camisa 10.
“A questão é que o torcedor prefere o Gabigol, e desde a chegada do Tite ele não é titular. Na reta final da temporada passada, o Gabigol mais ou menos deixou em aberto o futuro dele, e isso traz um desconforto para o torcedor”, iniciou Denílson.
“Ele é ídolo e importante, fato, mas pelo lado do Pedro, são 8 jogos e 8 gols, você vai exigir o que de um atacante? Os números estão aí. É uma questão simplesmente de preferência. Não foi a primeira vez que ele foi vaiado, então é uma questão de preferência aos olhos do torcedor. Para o Pedro, é paciência, cada jogo é uma história diferente”, concluiu.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.