De férias, Landim não comparece ao velório de Denir
Na última segunda-feira (1º), faleceu Adenir Silva, o “Seu Denir”, lendário massagista do Flamengo. Seu Denir lutava contra um tumor no cérebro e foi internado pouco depois do Natal para seguir com os tratamentos. O velório do “griô” rubro-negro ocorreu na Gávea nesta terça-feira. O presidente Rodolfo Landim não compareceu ao evento.
De acordo com informações do Flamengo à alguns repórteres, Rodolfo Landim está de férias em Sergipe e, por isso, não compareceu ao velório de Seu Denir. Dentre funcionários do clube que foram dar um último adeus, estiveram Márcio Tannure, médico do Fla, o CEO Reinaldo Belotti e o vice-presidente de Futebol Marcos Braz.
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Conforme publicou o GE, o único jogador em atividade a comparecer no velório de Seu Denir foi Marcelo Lomba, revelado pelo Flamengo e atualmente no Palmeiras. O massagista será sepultado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita.
Athirson contou histórias de Seu Denir
Dentre os ex-atletas do Flamengo que compareceram ao velório, Adílio e Athirson foram até o Salão Nobre do clube na Gávea. Aliás, o ex-lateral-esquerdo ainda contou histórias sobre a relação com o massagista, que chegou ao Fla ainda em 1981.
“Eu particularmente tenho muitas histórias legais com ele. Comecei aqui desde o pré-mirim, passei por todas as categorias e cheguei ao profissional e o Denir já era uma lenda. Sou muito grato porque vários momentos difíceis ele estava comigo, cuidando do meu tornozelo, abrindo mão às vezes de ficar em casa com a família, já fiquei concentrado com ele mais de 15 dias para tratar. A gente não tinha fisioterapeuta, o massagista fazia toda essa parte”, disse Athirson antes de concluir:
“E ele, de muita sabedoria, ia muito no lado psicológico nosso também. Tinha momentos que a gente não acreditava que podia recuperar de uma lesão, e ele ficava ali o tempo todo: ‘Você vai jogar, vai nos ajudar’. Lembro de uma discussão que tive com o Mancuso no Maracanã, aquele empurra-empurra, Denir me abraçou, me empurrou para o chuveiro e abriu a água fria: ‘Esfria a cabeça’. E não deixou eu sair enquanto não enfriasse a cabeça”, finalizou.
Sou de Teófilo Otoni-MG, mas moro e estudo jornalismo em Belo Horizonte, na PUC Minas. Apaixonado pelo Flamengo, videogames, Samba, MPB e sou ex-tenista.