David Luiz cala plateia e chora ao falar de Rodinei em premiação
Publicado pela Gazeta na última segunda-feira (21), o troféu Mesa Redonda do futebol brasileiro em 2022 surpreendeu o público do futebol com uma atitude do zagueiro David Luiz, do Flamengo. Ao receber o prêmio de melhor zagueiro pela direita da temporada, o experiente atleta se emocionou fortemente.
Assim que recebeu a taça, David destacou a sensação de voltar ao seu país de origem para ser campeão. Dessa forma, demonstrou gratidão ao Flamengo por ter dado essa oportunidade.
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”Sem dúvida nenhuma é um prazer voltar ao Brasil. Poder voltar ao grande clube e dar continuidade ao que venho fazendo ao longo da minha caminhada. Sentimento de gratidão. A gente não chega a lugar nenhum sozinho e com o Flamengo não foi diferente”, disse o defensor.
David Luiz se emociona ao falar de Rodinei
Entretanto, o momento mais emocionante na noite ainda estava prestes a chegar. Antes de ir embora, David Luiz chorou ao falar de sua relação com o lateral-direito Rodinei. De acordo com o camisa 23 da Gávea, sua amizade com o ala foi a melhor coisa que aconteceu com ele neste ano.
”Mas, quero valorizar a história do Rodinei. Talvez, tenha sido uma das melhores coisas que aconteceu para mim neste ano. Rodinei é o que retrata muito nosso futebol e nossa sociedade. Encontrei um menino órfão. Órfão no sentido de ninguém querer apoiar um dos melhores talentos que temos no futebol. São muitos o que passam por isso. Simplesmente pelas pessoas não acreditaram em quem está do outro lado. O Rodi é brilho, é luz”, disparou, antes de acrescentar o que mudou para o lateral crescer de produção com a camisa rubro-negra.
”Quando pude encontrar ele no Flamengo, enxerguei uma pessoa que estava apenas sorrindo pelo fato de ter sobrevivido na vida. Ele sobreviveu, ele venceu tudo aquilo que falaram para ele que seria impossível. Falar de mim, eu não gosto, prefiro falar de uma pessoa que me ensinou no primeiro dia até hoje. Se tem uma coisa que me motivou a dar a volta por cima por tudo que a gente fez, foi ele. Uma das histórias que me motivou a ser o primeiro a chegar. E chegar antes que ele, já que tinha feito um trato com ele que tinha que chegar cedo todos os dias. Posteriormente, eu começava a atrasar para ele ser o primeiro. Ou seja, ele se sentir credível no sentido de ter realmente virado um profissional. Dedico este meu troféu a ele e todos os meninos que conheci no Flamengo”, finalizou.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...