Controle do início ao fim contra um Palmeiras de poucos argumentos
Pouco futebol. Ninguém teve uma tarde boa o suficiente para se intitular como superior. Não gosto da expressão “jogo tático”, pois todos os jogos são táticos e ao contrário do que muitos pensam, a tática não está aí para enfeiar jogos.
Palmeiras foi a campo mantendo sua estratégia de bolas longas e o Flamengo soube neutralizar muito bem e não sofreu.
➕ O segredo impopular da boa defesa do Flamengo de Tite
Com três zagueiros de origem, o alviverde precisava pensar em como não perder o meio de campo. E para tal, apelou para as faltas. Não por coincidência, o trio de defesa do Palmeiras conferiu 10 (DEZ) faltas, das VINTE E TRÊS da equipe.
Sempre que o Flamengo tinha a bola no meio, um zagueiro saltava e “ia de primeira” para recuperar bola ou parar o adversário. Isso de fato desarticulou o jogo por dentro do Flamengo, mas o rubro-negro teve uma vantagem tática pelo lado esquerdo durante TODA A PARTIDA.
Como disse em minha transmissão, repito: uma tarde feliz de Bruno Henrique teria significado uma tarde feliz pro Flamengo. Por ali, o camisa 27 recebeu em um contra um por diversas vezes na partida. Não à toa sofreu OITO FALTAS!
BH iniciava bem as jogadas e nas três vezes que teve oportunidades de finalizar ou servir não tomou a melhor decisão. O jogo ofensivo do Flamengo passava por ali, e não aconteceu de forma melhor por falta de inspiração daquele que talvez seja o maior ídolo do elenco atual.
Defensivamente, jogo controlado de início ao fim, contra um adversário de poucos argumentos. Bola longa, porrada… e Endrick, que é craque mas não joga sozinho.