O Flamengo é uma máquina de pautas negativas e não temos mais como culpar a mídia. Nós criamos os nossos problemas
Sou o mensageiro das opiniões impopulares. Levantei a bandeira de Jorge Jesus traidor. Pedi calma com Gabigol e clamei a saída de Vitinho. As redes sociais me agraciaram com xingamentos e humilhações. Aprendi a lição? Não! Toma mais uma: O Flamengo é grande demais para ter um presidente. Não podemos ficar a mercê das escolhas de um homem.
Hoje, domingo, de sol, praias lotadas e um dane-se enorme para a pandemia; chegamos perto de uma das situações mais vergonhosas da história do Flamengo. Iríamos tomar um W.O.
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O Flamengo perderia um jogo por não comparecer ao campo. Isso é inadmissível, é inaceitável.
Precisamos rever essa situação com urgência!
O presidente do clube, por uma escolha pessoal, tendo em vista que ele é o mandatário e dono das ações, colocaria o Flamengo em péssimos lençóis.
Minha sugestão?
Um conselho de notáveis que tenha poder de intervir em assuntos que possam arranhar a imagem e deixar cicatrizes irreparáveis na grandiosidade do Clube.
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Este colegiado poderia ser formado por grandes ídolos dos esportes praticados pela agremiação, dirigentes com serviços prestados e até torcedores notáveis.
Entenda, não será o fim do presidencialismo. Mas nosso time é enorme e a vaidade é um dos sete pecados capitais. Precisamos, de alguma forma, controlar e amenizar os danos.
Dói em mim. Dói em você. Mas o Flamengo é uma máquina de pautas negativas e não temos mais como culpar a mídia. Nós criamos os nossos problemas.
Saudações!
Ricardo Moura é jornalista e apaixonado pelo Flamengo. Não debate finanças e reluta em usar termos da moda, como terço final e mapa de calor. Acredita que o futebol e o Flamengo trabalham com a paixão e por isso esquece números e se apega ao lúdico do ...