Conmebol Libertadores compara assistências de Diego para Adriano contra Argentina com a de Gabigol contra River
Perfil da competição nas redes sociais relembra jogadas fundamentais do meia para as duas últimas maiores viradas do futebol brasileiro
A espetacular virada do Flamengo sobre o River Plate em Lima ainda vai render muitas histórias. Nesta quarta-feira, uma ótima lembrança do perfil da Conmebol Libertadores foi a jogada de Diego Ribas para o gol de Adriano na final da Copa América 2004.
Assim como a primeira final única da Libertadores, a Copa América daquele ano também aconteceu no Peru, com a decisão em Lima. O que chama a atenção das duas jogadas é a assistência na forma de lançamento para a área de Diego nos últimos momentos das duas partidas.
Tudo levava a crer que a Argentina venceria aquela que era a primeira decisão de Copa América entre Brasil e Argentina. No entanto, aos 48 minutos do segundo tempo, Diego levantou a bola para a área adversária e Adriano Imperador conseguiu dominar e, de virada, empatar a partida em 2×2. Um lindo gol.
O resultado levou a partida para a decisão por pênaltis. Julio César, goleiro criado nas categorias de base do Flamengo que chegou a desmaiar nas arquibancadas do Monumental U depois do inacreditável segundo gol de Gabigol, brilhou a defender cobrança de D’Alessandro. Diego Ribas também não desperdiçou a terceira cobrança do Brasil e a Seleção venceu sua sétima Copa América por 2(4)X2(2).
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Já o épico gol de Gabigol, aos 47 minutos do segundo tempo, surgiu de um lançamento mais longo de Diego, ainda da intermediária rubro-negra. O zagueiro Pinola falhou e o camisa 9 do Fla não perdoou, escrevendo o bicampeonato na história do CRF. Depois de sofrer grave contusão, o jogador surpreendeu a todos voltando aos gramados antes do tempo e a tempo de ajudar o Flamengo em Lima. Diego realmente é um predestinado.