Confissão de apostador ameaça defesa de Bruno Henrique no STJD
A acusação contra Bruno Henrique no STJD por manipulação ganhou um novo elemento às vésperas do julgamento. A Procuradoria do tribunal pediu acesso a um vídeo no qual o apostador Douglas Barcelos confessa detalhes. Ele afirma que sabia, com antecedência, que o atacante do Flamengo receberia um cartão amarelo em 2023.
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Esse material foi produzido durante acordo firmado por Barcelos com o Ministério Público. O apostador admitiu que fez apostas já ciente de que o jogador seria advertido. Em troca, aceitou pagar multa e prestar serviços comunitários para não responder processo criminal.
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O STJD solicitou à Justiça do Distrito Federal a liberação do vídeo e de documentos relacionados. A promotoria se manifestou favoravelmente à entrega do material, que poderá reforçar a denúncia. A Procuradoria entende que essa confissão pode comprovar relação direta entre a aposta e o cartão recebido contra o Santos.
Bruno Henrique será julgado nesta quinta-feira (4) pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD. Ele é acusado com base nos artigos 243 e 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. As possíveis punições incluem suspensão de até dois anos, mais 24 partidas, além de multa.
Além do atacante do Flamengo, outras quatro pessoas também serão julgadas pelo tribunal esportivo nesta semana. O grupo inclui Douglas Barcelos, além de jogadores amadores ligados ao caso, que caem sob jurisdição do STJD. Um desses jogadores é Wander, irmão de Bruno Henrique, réu também na esfera criminal.
O Flamengo mantém a defesa do jogador baseada na ausência de provas concretas sobre manipulação de resultados. O clube lembra que processos anteriores chegaram a ser arquivados.
Defesa de Bruno Henrique desistiu de recurso no STJ
A defesa de Bruno Henrique desistiu do recurso no Superior Tribunal de Justiça que buscava anular a investigação sobre suposta manipulação de apostas. O pedido foi retirado e homologado pelo ministro Joel Ilan Paciornik, relator do processo, que seria analisado pela Quinta Turma do STJ nesta terça-feira (2).
O atacante já havia se tornado réu na Justiça do Distrito Federal, acusado de fraudar resultado esportivo no jogo contra o Santos, em 2023. A denúncia do Ministério Público foi aceita parcialmente, sem a inclusão de estelionato, e o pedido de fiança de R$ 2 milhões foi negado pelo juiz responsável.
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