Concessão fará aluguel mensal do Maracanã no mínimo dobrar em 2025
O MRN revelou recentemente que o Flamengo ficou com apenas 37% dos cerca de R$ 100 milhões de bilheteria arrecadados no Maracanã até setembro devido aos altos custos de manutenção e operação do estádio. E pelos termos do edital da concessão do Maracanã por duas décadas, esses custos crescerão ainda mais a partir de 2025.
O novo Termo Provisório de Uso do Maracanã, que mantém Flamengo e Fluminense à frente da gestão do estádio até o fim do ano que vem, enquanto é realizada a licitação para a concessão definitiva, prevê um pagamento mensal de R$ 234 mil pelos clubes ao governo.
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Já o edital da concessão exige um valor mínimo de R$ 6.132.000 anuais, ou R$ 511 mil mensais. Esse valor provavelmente deve ficar ainda mais alto, já que os interessados na concessão devem fazer propostas mais altas para terem uma boa pontuação na proposta financeira.
Flamengo e Fluminense consolidaram o favoritismo na licitação ao menos na parte técnica com o TPU. Enquanto o Vasco desistiu por não cumprir as exigências mínimas, a dupla Fla-Flu ganhou a pontuação máxima de 135 pontos na análise técnica. Na licitação, a dupla também deve ter a melhor nota técnica, visto que é a única que pode garantir o volume máximo de 70 jogos por ano previsto no edital.
Concessão do Maracanã tem três grupos interessados
O edital permite a participação de quem garanta um mínimo de 25 jogos, mas pune na nota final quem tiver menos jogos a oferecer. O vencedor da licitação é definido através de uma média entre as notas da proposta técnica e da proposta financeira.
Além da dupla Fla-Flu, a concessão deve ser disputada pelo consórcio entre Vasco, 777 Partners e W/Torre e a parceria entre Grupo Metrópoles e Arena 360, gestora do Mané Garrincha. Ainda não se sabe como este segundo grupo fará para garantir o mínimo de 25 jogos por ano. Caso não haja essa garantia, a proposta técnica é desqualificada e o envelope com a proposta financeira sequer é aberto.
Os candidatos a assumir a concessão do Maracanã entre 2025 e 2044 devem apresentar suas propostas no próximo dia 7 de dezembro.
