Conceituado jornalista Mário Magalhães critica 'sistema verde' após mais um erro para o Palmeiras

O Palmeiras vem fazendo pressão sobre a CBF e a arbitragem nos últimos jogos e a narrativa parece ter dado certa. A falácia de que o time é perseguido e prejudicado rendeu dois lances polêmicos a favor em uma semana. Primeiro contra o Flamengo, com um pênalti não marcado em Everton Ribeiro. Desta vez, a vítima foi o São Paulo.

Isso porque Calleri marcou o que seria o segundo gol do São Paulo no jogo de volta da Copa do Brasil, na noite da última quinta-feira (13). No entanto, o árbitro marcou uma falta inexistente no lance para anular o gol. Daronco foi chamado pelo árbitro que comandava o VAR, que discordou da marcação. Mas mesmo revisando, o juiz manteve a decisão de campo.

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Assim, o São Paulo acabou sendo prejudicado. Mas o Palmeiras, mesmo sendo beneficiado, levou o segundo gol na sequência de qualquer forma e perdeu por 2 a 1. O clube foi eliminado da Copa do Brasil e o Flamengo é o único time vivo nas três frentes. O jornalista Mário Magalhães ironizou a pressão recente e debochou do ‘sistema’ criticado pelos palmeirenses

“Tenho ficado na minha, mas paciência tem limite. No sábado, atropelaram o Everton Ribeiro, e o apitador não deu pênalti. Agora, o Daronco inventa falta sem nem haver empurrão e anula o gol do São Paulo. O sistema é f***. O sistema é verde”, assim escreveu o jornalista em suas redes sociais sobre polêmica envolvendo o Palmeiras.

Mário Magalhães é conceituado e muito premiado

O jornalista em questão tem muita propriedade para dar suas opiniões, afinal, é um dos grandes. Mário Magalhães tem 57 anos, sendo 36 de jornalismo e uma coleção de prêmios. O profissional começou na imprensa esportiva na Folha, mas teve diversas conquistas em outras áreas do jornalismo ainda no mesmo veículo.

O caso das mortes de PC Farias, que foi tesoureiro de Fernando Collor, e sua namorada Suzana Marcolino, o rendeu o prêmio Esso de jornalismo. Ou seja, uma das maiores honras no meio da comunicação. Além disso, escreveu ainda a biografia de Carlos Marighella em 2003, conquistando o prêmio Jabuti. A história chegou a ser adaptada para o cinema.

Em parceria com um fotojornalista, produziu ainda ‘Os Anti-Heróis, o Submundo da Cana’. A reportagem premiada somou sete honrarias, vencendo o prêmio o Every Human Has Rights, por exemplo.