Comentarista fica sozinho em debate sobre pênalti em Everton Ribeiro

Neste sábado (8), o Flamengo empatou em 1 a 1 com o Palmeiras, pela 13ª rodada do Brasileirão. A partida ficou marcada pela não marcação de pênalti em Everton Ribeiro no segundo tempo, que poderia ser a virada do Mengão. Após o jogo, os jornalistas Pedro Ivo, Gustavo Zupak, Mário Marra, Gian Oddi e William Tavares, da ESPN, debateram o lance no programa Linha da Passe.

No lance, Everton Ribeiro vai em direção à bola dentro da área e recebe carga nas costas do meio-campista Richard Ríos. O árbitro Ramon Abatti Abel não marcou pênalti e, apesar de analisar a falta de diferentes ângulos, o VAR também não recomendou que o juiz revisasse o lance.

Leia mais: CBF também marca Atlético x Flamengo para sábado às 21h

“Acho esse lance um pouco além de polêmico e difícil. O Everton está inteiro no lance, correndo e a condição dele no lance fica prejudicada. Não veria problema nenhum em marcar pênalti… Pelo nosso ângulo eu vejo muito mais costas do que ombro”, disse Pedro Ivo.

Vale ressaltar que os jornalistas da ESPN estavam analisando o lance com apenas uma imagem da arquibancada, e não as imagens das transmissão. No entanto, Pedro Ivo foi o único a apontar pênalti para o Flamengo.

A consenso foi que o lance envolve um alto grau de dificuldade para o árbitro e ele estava próximo do lance. Ou seja, nas condições ideais para analisar. Além disso, dada a necessidade de interpretação da arbitragem, o árbitro de vídeo acertou em não recomendar a revisão.

No entanto, vale ressaltar que o VAR tem como principal objetivo evitar erros claros da arbitragem. Sendo assim, Ramon Abatti Abel deveria ter ido ao monitor para rever o lance. A interpretação do árbitro no campo foi que a disputa por espaço foi natural, mas Everton coloca o corpo à frente do adversário e recebe carga nas costas.

Jornalista parabeniza Jorge Sampaoli por não criticar arbitragem

Pedro Ivo também parabenizou o técnico Jorge Sampaoli por não culpar a arbitragem pelo empate contra o Palmeiras. Aliás, o treinador do Flamengo não citou o lance o pênalti e assumiu o erro na estratégia para o jogo que comprometeu o desempenho da equipe no primeiro tempo.

“Hoje, pensamos em ter dois extremos fechando por fora. É um campo difícil, assim pensamos que o um contra um pelos lados poderia nos dar solução. Só que o time não teve capacidade de jogar, não encontrou os espaços. No segundo tempo, conseguimos superar o rival. Temos que trabalhar muito para que o time tenha a possibilidade de jogar com extremos lineares”, disse o treinador do Mais Querido.